segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Treze


Hoje é dia treze de outubro e restam treze dias para o segundo turno das eleições. Daqui a treze dias eleitores de todo país escolherão quem conduzirá a Nação pelos próximos quatro anos. As pesquisas têm apontado um cenário dividido, com a possibilidade de um resultado apertado. Porém, o que está em jogo é qual o projeto político queremos para o Brasil.
De um lado, se apresenta o projeto do Estado mínimo, que privatiza toda e qualquer empresa pública, propositalmente corroída, para beneficiar àqueles que provavelmente financiaram sua campanha; que não considera a possibilidade de investimento em educação, por achar que quem tem dinheiro estuda no exterior; que trata a questão das drogas meramente como caso de polícia e não de saúde pública; que é influenciado por empresários para não se comprometer com a erradicação do trabalho escravo; que é contrário à valorização do salário mínimo.
De outro, se apresenta o projeto que trata a coisa pública com respeito; que investe na educação básica, no ensino médio e na valorização do professor; que em doze anos construiu mais universidades e escolas técnicas que os governos que o antecederam, para que todos tenham direito à educação pública de qualidade; que garante o acesso ao intercâmbio no exterior e à pesquisa científica; que luta pela garantia de direitos buscando a igualdade entre todas as classes, raças e credos; que permanentemente luta para garantir a redistribuição da renda e a manutenção da valorização do salário mínimo, retirando o Brasil do mapa da fome mundial; que deixou de lado a subserviência ao FMI e buscou integrar-se no mercado internacional por vias que beneficiam nosso país; que garante o direito à casa própria e o acesso à banda larga de internet a baixo custo; que busca a solução para a saúde oferecendo mais médicos; que mesmo com a crise econômica mundial garantiu o pleno emprego; que investe maciçamente em infraestrutura e mobilidade urbana, para corrigir o equívoco de décadas de descaso; que lutou duramente para garantir os recursos do Pré-Sal para a educação e para a saúde; que governou para todos, inclusive para os menos favorecidos.
Há muito mais de treze motivos para que o Brasil continue avançando e garantindo as políticas sociais, o desenvolvimento sustentável e o crescimento econômico, com mais ideias para termos mais futuro.
Uma imensa parcela da sociedade, dirigentes de partidos políticos, artistas e diversas lideranças consideram que é inadmissível o retrocesso e declararam apoio à candidatura de Dilma para a Presidência da República mais uma vez.
Faltam apenas treze dias para votarmos no número treze e reelegermos Dilma Roussef, a mulher de coração valente, que obtém reconhecimento e respeito por sua liderança política, dentro e fora do Brasil, e que vai continuar a desenvolver cada vez mais o nosso país.
Daqui a treze dias, com muito orgulho, eu votarei mais uma vez no 13 (treze).

Rodinei Costa é músico, contabilista, programador, editor gráfico e webdesigner. Foi vice-presidente do MAB (Fed. das Ass. de Bairro de Nova Iguaçu), é diretor da Conam (Conf. Nac. das Ass. de Moradores), do IPAC (Inst. de Pesq. e Ação Comunitária) e da Amobac (Ass. de Moradores do Bairro Cacuia), em Nova Iguaçu.

sábado, 16 de agosto de 2014

Turbilhão de pensamentos



Olá leitoras e leitores! Após muito tempo (e põe muito nisso) sem publicar nada aqui no blog, hoje comecei o dia cheio de ideias que se misturavam a todo momento em minha mente. Bem, já que é um blog, posso falar de mim por aqui também, né?

Como não consegui dormir, o cérebro se mantém em atividade e quando pensei que pudesse tirar um cochilo, recebo um telefonema da Oi, às nove da madrugada!!! Sim, pessoal. Pros amigos que criticam meus horários incomuns, sou notívago e não nego. Desde os dezesseis anos tocando por aí nas noites das cidades com minha primeira banda de rock, há alguns anos com meu bom e velho violão (agora devidamente eletrificado), trabalhando em alguns outros ofícios... opa, onde estava? Ah sim, a eficiente concessionária de telefonia e banda larga ligou pra tirar o pouco sono que eu teria. E não foi porque liguei pro suporte há sete dias. O real motivo foi um pergaminho de reclamações que deixei no novo Portal do Consumidor – funciona mesmo, podem acessar: www.consumidor.gov.br – há quatro dias. Vamos ver se desta vez vai, porque com a Anatel, algumas vezes, não rolou.

Daí, você realmente não dorme mesmo, porque toda vizinhança resolve produzir os mais diversos sons possíveis e imagináveis. Mas, é sábado. Quem ainda pode estar dormindo às nove da tarde?

É aí que a cabeça entra em “colapso” e começa a embaralhar tudo ao mesmo tempo: trabalha mais de quinze horas por dia, pra dar conta de toda demanda que a concessionária não permitiu que você cumprisse prazos; tarefas partidárias; militância comunitária; projetos sociais e culturais; pensa num espaço onde possa funcionar tudo que você pode vir a fazer pra ajudar os menos favorecidos, sabe onde é mas não pode fazer nada por enquanto; pensa em como adquirir o local, aproveita pra pensar também em como ajudar outro projeto social de outro bairro com a mesma solução; tenta dormir de novo; pensa outra vez, porque acordaram pra fazer o almoço (e mais barulho); cachorro latindo, criança gritando, carro passando, lê mensagem no smartphone, liga a TV – já que não consegue dormir mesmo – , levanta pra almoçar, liga o computador, atendem o telefone e a conexão cai (lembra da Oi no início do texto?), tenta escrever pro blog ao mesmo tempo que não esquece do relatório da ligação da manhã; verifica orçamento; recebe mais demanda de cliente; tenta ouvir o Rock & Roll pela internet, mas a música que você gosta é interrompida a cada vez que atende o telefone – parece que voltei pra conexão discada...

E ainda insistem em dizer, que só porque trabalho em casa, tenho uma vida fácil.

Ah! Não podemos esquecer. É ano eleitoral, então vamos continuar com Mais Mudanças e Mais Futuro para a Nação.

É isso aí pessoal. Só não sei se voltei mesmo pro blog ou foi só um insight. Mas, a vontade é grande. E pra demonstrar que é mesmo, aceito sugestões de pauta. Sobre o que gostariam de ler aqui no blog? 

Deixe seu comentário aqui.

Paz e bem!

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Wadih: Judiciário do Rio precisa abrir suas contas para o Legislativo

Ao participar  de audiência pública na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) sobre o Judiciário estadual, o presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da OAB, Wadih Damous, afirmou que uma medida urgente e imprescindível a ser tomada é permitir que o Legislativo tenha livre acesso às informações sobre o orçamento e os gastos do Judiciário.

"É preciso que a justiça preste contas à sociedade, disse Damous para logo em seguida dar um exemplo: o tribunal precisa explicar os vencimentos acima do teto constitucional percebidos por muitos magistrados", disse.

Damous - que foi por duas vezes seguidas presidente da OAB do Rio de Janeiro pelo voto direto dos advogados - participou da audiência pública a convite do deputado Robson Leite. O representante da OAB elencou durante a sua participação alguns problemas do Judiciário: a falta de estrutura nos Juizados Especiais Cíveis (JECs), a carência de juízes e de serventuários, a falta de estrutura no 1º grau e o Processo Judicial Eletrônico (PJe) que está sendo implantado de forma autoritária.

Ao final da audiência pública ficou decidido que um relatório, elaborado pela OAB-RJ, Sindicato dos Advogados, subseções da OAB e Sindicato dos Serventuários da Justiça (SindJustiça), será encaminhado nos próximos dias aos deputados estaduais do Rio de Janeiro.

Pela 1ª vez, conselhos de bairros têm eleição

ADRIANA FERRAZ , DIEGO ZANCHETTA - O Estado de S.Paulo

1.125 pessoas serão eleitas com a missão de discutir políticas públicas nas subprefeituras

A Prefeitura de São Paulo promove no próximo domingo a maior eleição administrativa já convocada na capital para a formação de um conselho composto por integrantes da sociedade civil. Com representação em cada uma das 32 subprefeituras, os conselhos participativos reunirão pela primeira vez 1.125 pessoas com a missão de discutir políticas públicas regionais.

A lista de candidatos tem 2.855 nomes dos mais variados setores. Há movimentos de moradia e saúde, líderes de igrejas, ONGs e aliados de vereadores. Esses, em especial, buscam, além de um trampolim político, ocupar e ampliar o reduto de seus padrinhos.

A campanha recebe apoio direto dos 55 titulares da Câmara Municipal. Os parlamentares não apenas indicaram nomes como ajudaram na divulgação. Mas o caráter político da eleição não incomoda a gestão de Fernando Haddad (PT). Pelo contrário. A integrantes da equipe, Haddad tem dito que espera ver despontar futuras lideranças regionais que, um dia, possam alcançar o cargo máximo de uma subprefeitura.

Já o líder do PSDB na Câmara, o vereador Floriano Pesaro, teme que o conselho acabe se transformando em "uma espécie de subcâmara governista", caso o PT consiga eleger grande número de indicados. "Se isso acontecer, o que vamos ver é um monte de companheiros dizendo 'amém' para o governo."

A maioria dos locais de votação fica em áreas periféricas, onde há forte influência do PT, o que reforça a tese de Pesaro. Além disso, um decreto publicado no mês passado permite que um morador da Lapa, por exemplo, na zona oeste, possa votar em um candidato de Parelheiros, no extremo sul. Segundo a Prefeitura, a mudança foi uma recomendação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), uma vez que as zonas eleitorais de São Paulo não coincidem com a divisão territorial da cidade - 35% dos eleitores não votam no distrito onde moram.

Responsável pela organização da eleição, o secretário municipal de Relações Governamentais, João Antonio (PT), diz que "o conselho deve ser o retrato da sociedade local". "Se ela é ligada a um determinado partido, vai levar isso ao conselho." O que preocupa, segundo João Antonio, é que determinados grupos dominem as pautas de discussão. Só na área do Ipiranga, há 25 candidatos de um único movimento de moradia. "Isso pode desvirtuar o conselho."

Custo. O processo de escolha dos candidatos custará R$ 7,2 milhões. Para votar, basta digitar o número do candidato na urna eletrônica. Cada eleitor pode votar em até cinco candidatos. O número de eleitos varia de acordo com a subprefeitura. As que ganharão mais representantes são Itaquera, Capela do Socorro, Campo Limpo e M'Boi Mirim. Cada uma terá um total de 51 conselheiros. A posse será dada no dia 25 de janeiro.

Para reduzir as enchentes, quebre o cimento do seu quintal

Por Fernando Lara
Para resolver de verdade o problema das enchentes
urbanas comece quebrando o cimento
do seu quintal e fazendo ali um canteiro
(Foto: Wilson Dias/ABr)
Todo ano é a mesma coisa. Com o mês de dezembro chegam as decorações de natal, as férias das crianças e a chuva. Muita chuva. No sudeste brasileiro chove uma média de 1600 mm concentrados nos meses de novembro a março. E se o aquecimento global não muda muito o total pluviométrico anual, contribui significativamente para que toda esta água caia concentrada em chuvas mais fortes.

Por isto não é incomum termos 100 mm de chuva em um único dia, o que significa que 36.000 litros podem cair em um único lote regular (12 X 30 M) durante uma tempestade de verão. Multiplique esta quantidade de água pelo número de lotes, depois pelo número de quarteirões, depois pelo número de bairros em cada bacia hidrográfica urbana e imagine o impacto deste volume no sistema de escoamento pluvial da sua cidade.

Tomando uma perspectiva histórica fica claro que os ibéricos que conquistaram a região 500 anos atrás nunca estiveram preparados para tanta água, advindo de lugares onde chove muito menos (500mm por ano em Lisboa, 300mm em Madrid). Mesmo depois dos movimentos de independência no inicio do séc XIX, a tendência de importação de modelos continua, agora provenientes de Paris (600mm) ou Londres (750mm) ou cerca de metade da quantidade de chuva média anual das grandes cidades brasileiras.

Basta olhar para qualquer edifício regular hoje em dia em qualquer região tropical para perceber nossa notável e explícita inabilidade em lidar com a chuva. Infiltrações de todo tipo são muito mais regra do que exceção. Em regiões de urbanização adensada que constituem a grande maioria das áreas residenciais de baixa-renda dos países em desenvolvimento, o grau de impermeabilização do solo fica muito próximo de 100%, sendo mais alto quanto menor a área média dos lotes.

No entanto, o problema da impermeabilização do solo urbano não é exclusivo das áreas de baixa renda, e a verticalização faz com que quaisquer edifícios de apartamento, dos luxuosos condomínios aos conjuntos habitacionais resultem em altíssimos níveis de impermeabilização.

Vejamos os números: um lote regular de 12 x 30 m numa região onde chove 1600 mm recebe algo na magnitude de meio milhão de litros de água de chuva por ano. Se estiver 100% pavimentado este meio milhão de litros corre todo para a rede pluvial. A prefeitura, por sua vez, controla apenas 25% da área da cidade (total de ruas, parques e espaços públicos) mas tem de lidar com a totalidade da água de chuva.

Em resumo, a conta não fecha. É economicamente inviável (para não dizer quase impossível) absorver esta quantidade gigantesca de água em apenas um quarto da superfície urbana, mesmo que o poder público faça tudo certo em termos de pavimentação permeável, piscinões, áreas de escoamento retardado, etc…

Por isso ao mesmo tempo que devemos lutar contra a idéia que asfalto é sinônimo de progresso (luta inglória já que no português coloquial asfalto é antônimo de favela) precisamos urgentemente aumentar a permeabilidade nos terrenos privados sempre que as condições do solo assim permitirem.

Um único jardim de 36 m2 (6 x 6 m ou qualquer combinação de jardins menores que somando 36 m2) rebaixado 10 cm solo pode colecionar o volume inteiro de 10mm de chuva em poucas horas (80% dos dias se chuva anuais) que caem na propriedade. Dado que a maioria dos solos no Brasil tem uma taxa de infiltração variável entre 10 a 25 mm por hora, um sistema simples de jardins ligeiramente rebaixados para receber a água de chuva podem diminuir significativamente o volume de água que corre pelas ruas e pela rede publica, causando destruição e prejuízos nas áreas mais baixas.

Se não houver espaço para um jardim deste tamanho qualquer canteirinho pequeno ajuda. Um único metro quadrado de exposição do solo pode absorver milhares de litros de água por ano.

Por isso, meus caros, para resolver de verdade o problema das enchentes urbanas comece quebrando o cimento do seu quintal e fazendo ali um canteiro. Flores e hortaliças fazem bem para a alma, para o bolso, e para evitar a inundação da rua de baixo.
Fonte: Revista Forum

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Aprovado o fim da Contribuição Social sobre o FGTS

Por Rodinei Costa

Depois de aprovado o PLS 198/07 por unanimidade no Senado Federal, em agosto de 2012, o Projeto de Lei Complementar 200/12 foi aprovado por 315 votos a 95, no último dia 03/07, pela Câmara dos Deputados. Mesmo com o apelo dos movimentos nacionais, que compõem o Conselho Nacional das Cidades, entre eles a CONAM - Confederação Nacional das Associações de Moradores, solicitando aos deputados que fosse rejeitada a proposta, nada mais pôde ser feito para reverter o quadro.

O projeto, de autoria do ex-senador Renato Casagrande, extingue a contribuição social de 10% sobre todo o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), devida pelos empregadores no caso de demissão sem justa causa. Os empregadores domésticos, micro e pequenos empresários não pagam essa contribuição.

Os deputados que defenderam a proposta argumentaram que a multa, criada pela Lei Complementar 110 em 2001 para corrigir monetariamente as contas do FGTS que sofreram perdas causadas pelos planos econômicos Verão e Collor 1, já teria cumprido o seu objetivo tornando-se um imposto extra.

A extinção será retroativa a 1º de junho de 2013 e os cofres públicos deixarão de arrecadar cerca de R$3 bilhões por ano, recurso que era aplicado em programas sociais do governo federal, que beneficiam famílias de baixa renda.

O Projeto de Lei 5.844/13, de autoria do deputado Arthur Lira, que propõem a destinação desses recursos para o financiamento a pessoas físicas beneficiárias do Programa Minha Casa Minha Vida, teve seu pedido de urgência rejeitado na terça-feira, dia 02/07.

Com isso, o saldo nacional é o seguinte: as grandes empresas serão beneficiadas pelo fim da contribuição social e a imensa maioria dos brasileiros contará com menos 130 mil unidades habitacionais financiados pelo FGTS.

A CONAM publicou nota de repúdio à aprovação da lei.

Rodinei Costa é diretor da Conam e 2º vice-presidente
do IPAC – Instituto de Pesquisas e Ação Comunitária.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Petistas pedem a saída imediata do partido dos governos Cabral e Paes

Jornal do Brasil

Em nota encaminhada nesta segunda-feira aos diretórios e bancadas estadual e municipais do PT no Rio de Janeiro, parlamentares e militantes de diversas correntes petistas pedem o fim da aliança entre PT e PMDB no estado. A nota é assinada pelo deputado federal Alessandro Molon, Articulação de Esquerda, Militância Socialista, Esquerda Marxista, Vertente Sindical, O Trabalho, Coletivo de Educadores Socialistas e Núcleo Largo do Machado.

A reivindicação pela saída imediata do partido dos governos Cabral e Paes foi debatida na última sexta-feira, durante ato realizado por este grupo de militantes na sede do PT no Rio de Janeiro, e foi motivada sobretudo pela repressão violenta às manifestações que tomaram as ruas da capital nas últimas semanas.

Há, no entanto, uma série de insatisfações por parte dos militantes petistas em relação às políticas implementadas pelos governos do PMDB, tais como o descaso com o transporte público, a relação promíscua com as concessionárias, as remoções, e a entrega do patrimônio público a grupos privados.
"Desde o início fomos contra participar desses governos do PMDB; aqui no Rio eles orientam o investimento público em favor da especulação e da carestia. São governos que promovem a violência institucional contra a cidadania, contra a vida! Uma parcela crescente da militância não está mais disposta a silenciar sobre isso. É a hora da verdade do PT-RJ, que precisa ter humildade para ouvir as vozes das ruas e reorientar o seu caminho", defende um dos organizadores do encontro, Renam Brandão, da Articulação de Esquerda.

Veja a nota na íntegra

Nota às direções e bancadas municipal e estadual do PT

Militantes de base, dirigentes partidários, lideranças sociais, novas e antigas gerações de petistas, reunidos na sede do nosso partido dia 28 de junho de 2013, avaliando a conjuntura e a prática dos governos do PMDB fluminense, marcados pelo descaso com o transporte público - caro, ineficiente, de péssima qualidade e inseguro - e pela promiscuidade com concessionárias, por remoções, pela repressão aos setores populares e pela entrega do patrimônio público a grupos privados, como foi o inaceitável caso do Maracanã, entendem que não é possível mais adiar o fim da aliança pragmática-eleitoral do PT-PMDB no Rio de Janeiro. Por isto, reivindicamos o debate na direção municipal do PT da capital, na direção estadual do PT, na bancada municipal e na bancada estadual sobre a saída imediata do partido dos governos Cabral/Paes.

Fonte: JB

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Microsoft permite 'downgrade' gratuito do Windows 8 para 7 Professional

Em janeiro desse ano compartilhei na minha Página no Facebook (www.fb.com/physistec) um artigo sobre reversão da instalação do Windows 8 para a versão Professional do Windows 7. Conversando com umas amigas na semana passada, percebi que ainda há usuários com esta necessidade. O passo-a-passo para o processo de downgrade pode ser encontrado no site da PC World, em inglês.

Segue na íntegra o artigo de Filipe Garrett para o TechTudo:

Usuário decidido a abandonar o Windows 8 Pro pode recorrer ao downgrade (Foto: Reprodução/PCWorld)
Quem não gostou do novo Windows 8, e tiver uma licença com suporte ao downgrade, pode voltar ao Windows 7 Professional ou Vista Business gratuitamente. A prática não é muito recomendada por fabricantes de máquinas com o sistema operacional, mas é permitida. Se você tiver um computador novo, que tenha Windows 8 Pro instalado, e um disco e licenças legítimas do Windows 7 Professional, é possível instalar a versão antiga com ativação normal da Microsoft – e sem custos.
Não são todos os computadores que permitem a manobra. Para realizar o downgrade, a licença do Windows 8, aplicada ao seu PC, precisa autorizar a prática. Descobrir isso envolve questionar o fabricante do seu equipamento e, no caso da licença garantir o direito, você precisa ter em mãos a mídia do Windows 7 Professional.

A PC World entrou em contato com a Microsoft e a desenvolvedora do sistema operacional declarou que todas as versões OEM do Windows 8 Pro permitem downgrade. Se esse for mesmo o caso, e você possuir uma cópia do Windows 7 Professional ou Vista Business, você pode abandonar o Windows 8. Se você não tiver a mídia, o downgrade não pode ser realizado. Tanto fabricantes de computadores, como a Microsoft, não disponibilizam os sistemas gratuitamente.

Tudo isso porque máquinas novas, comercializadas com a nova edição do Windows, não tem necessariamente hardware otimizado para o sistema anterior. Além disso, o usuário poderá ser forçado a realizar modificações na BIOS, desabilitando o Secure Boot do Windows 8 para que o computador reconheça o sistema mais antigo. Além disso tudo, depois de realizada a instalação, como há uma boa chance de a licença do Windows 7 que você aplicou já ter sido usada alguma vez, será necessário ativar, por telefone, a nova instalação.

Downgrade pode ser realizado em vários computadores

O Windows 8 Pro foi criado pela Microsoft com foco no mercado corporativo. Isso explica o suporte ao retorno para as edições anteriores, interessante para empresas que precisam de sistemas que se adequem às suas necessidades específicas. Por esse motivo, a Microsoft permite que, com uma única cópia do Windows 7 Professional ou Vista Business, o downgrade seja efetuado em vários computadores.

O processo todo pode não ser muito simples e seguro para o bom funcionamento da máquina, mas é uma opção para o usuário que realmente não se adaptou ao novo sistema operacional da Microsoft.
Fonte: TechTudo

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Meninas de 10 e 11 anos receberão vacina contra HPV no início do ano letivo de 2014

Carolina Sarres
Repórter da Agência Brasil


Brasília - A vacina contra o papilomavírus (HPV) será oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para meninas de 10 e 11 anos no início do ano letivo de 2014. De acordo com o Ministério da Saúde , a vacina estará disponível em cerca de 5 mil postos, entre escolas públicas e particulares (em forma de campanha) e unidades de saúde, de maneira permanente. O Brasil registrou em 2012 17,5 mil novos casos de HPV em mulheres, uma das principais causas de câncer do colo do útero.

A meta do governo é atingir 80% das mais de 3,3 milhões de pessoas consideradas público-alvo. Neste primeiro momento, serão disponibilizadas 12 milhões de doses apenas para meninas. Com os custos da vacina, serão gastos R$ 30 por unidade, somando R$ 452,5 milhões. A vacina, que será produzida pelo Instituto Butantã e pela Merck, será administrada em três doses, e protegerá contra quatro subtipos de HPV: 6, 11, 16 e 18 – os dois últimos são os que causam o maior risco de câncer. Em 70% dos casos de câncer do colo do útero, há vestígio da presença dos subtipos 16 e 18.

"Estamos oferecendo a melhor vacina que existe. Setenta e cinco porcento das vacinas usadas contra o HPV no mundo é essa que vamos aplicar. Essa é mais uma medida para enfrentarmos um problema de saúde púbica, que é o câncer do colo do útero – sobretudo nas regiões Norte e Nordeste e em áreas economicamente menos desenvolvidas em outras regiões do país", informou o ministro Alexandre Padilha.

A vacinação será feita em meninas nessa faixa etária, em intervalos de dois e seis meses entre a segunda e a terceira doses, respectivamente. A administração será feita, segundo a autorização dos pais. "A vacina não elimina a necessidade do uso de preservativo e da realização do exame papanicolau. Mesmo protegendo contra a maior proporção dos cânceres, não protege 100%. Essas meninas estarão mais protegidas, nas continuarão realizando o rastreamento [do vírus] com o exame preventivo", explicou o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa. Em 2012, o ministério contabilizou 11 milhões de exames papanicolau realizados.

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que 17,5 mil casos de HPV surjam em 2013 no país. Segundo dados do Ministério da Saúde, são registrados, em média, 685,4 mil casos da doença por ano, que levam a 4,8 mil mortes. Em 2011, foram 5,1 mil óbitos. Anualmente, são descobertos, em média, 18,4 mil casos. De janeiro a março de 2013, foram feitas 5,6 mil internações por HPV, com as quais foram gastos R$ 7,6 milhões. O Ministério da Saúde estima que, entre 2011 e 2014, sejam gastos mais de R$ 382 milhões em investimentos na doença.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que haja 291 milhões de mulheres com o vírus no mundo, das quais 32% estão infectadas pelos tipos 16 e 18. Segundo a OMS, estudos mostram que 80% da população feminina sexualmente ativa serão infectadas.
Edição: Talita Cavalcante

Como assim?


Segundo noticiado hoje no site da Agência Brasil, o vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Rio de Janeiro (OAB-RJ) , Aderson Bussinger, considerou “razoável” o quadro geral da ação de ontem das forças de segurança no entorno do estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã .
"Nós tivemos uma reunião hoje pela manhã com a PM e eles se comprometeram a manter a linha de defesa e não avançar. Pelo geral que nós acompanhamos aqui isso foi mantido, diferente das outras vezes, que fizeram investidas. O quadro geral não é de muita violência por parte da polícia, estamos com um quadro razoável. Agora tem que olhar melhor, ouvir melhor", disse.
Segundo Bussinger, as denúncias de que o veículo blindado da Polícia Militar e a tropa de choque avançaram sobre os manifestantes que ficaram encurralados na Praça Vanhargen, na Tijuca, serão apuradas. Pelos relatos, um grupo de manifestantes lançou um coquetel molotov, rojões, gás e pedras sobre os policiais, que reagiram com bombas de gás lacrimogêneo.

Após o conflito, o blindado recuou e um grupo de manifestante voltou ao cruzamento da Avenida Maracanã com a Rua São Francisco Xavier, gritando palavras de ordem. O bloqueio das forças de segurança foi mantido e não houve novo confronto. No momento, a manifestação se dispersou. A região não sofreu depredação.

Como assim, Bussinger? Não foi o que vi, ao vivo, pelo “Mídia Ninja”. Vi um policial do Batalhão de Choque sem identificação em sua farda negando-se a dizer seu nome ao repórter. Vi a viatura deste mesmo policial quase atropelar um jovem manifestante, sem motivo.

Houve excessos, durante as manifestações. Manifestantes sentavam no chão para evitar conflitos e, mesmo assim, bombas de efeito moral eram jogadas e tiros de balas de borracha eram disparados pela PM. Um policial tentou prender um homem que portava vinagre, que só não foi detido porque os manifestantes fizeram uma barreira e não permitiram.

Segundo relato do membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB-RJ, Rodrigo Mondego, em seu perfil no facebook, “mesmo nos identificando como advogados, na hora de uma negociação de conflito, o Choque atirou deliberadamente em nós. Fugimos para uma rua estreita com mais de 100 pessoas, os PMs fecharam as duas saídas da rua e começaram jogar muitas bombas em nós por 10 minutos. Depois de quase termos sufocado, conseguirmos da rua. Agora estamos reagrupando os advogados para tomarmos as medidas cabíveis”. Onde estava o Bussinger nesse momento?

O que vimos foi um tremendo absurdo e uma clara violação dos direitos e das garantias constitucionais. Idosos impedidos de trafegar na área do entorno do Maracanã e famílias que chegavam de viagem impedidas de chegar a suas residências, pelo cerco policial.
É preciso repensar muito sobre essa “sensação de segurança” para os eventos internacionais.

Enquanto o governo do estado destaca um efetivo de seis mil policiais militares somente para um jogo no Maracanã, outras regiões ficam desguarnecidas. Não só durante o jogo, mas o tempo todo.

Enquanto o governo do estado ocupa comunidades da capital com UPPs, a Baixada Fluminense e o Leste Metropolitano recebem todos os bandidos migrados de lá. E como fica a segurança dessa parcela da população fluminense?

A Copa das Confederações terminou, o Brasil foi campeão e todos os torcedores brasileiros ficaram felizes com isso. Falta agora, a felicidade continuar, principalmente na segurança pública. É necessário remunerar bem o policial e dar-lhe uma formação adequada, para que não se repitam cenas dantescas em praças de guerra promovidas por pessoas despreparadas e, sobretudo, comandadas por quem não tem o mínimo respeito pela população.

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