terça-feira, 26 de julho de 2011

Usuário do plano de banda larga do governo não precisará pagar por provedor

Os usuários que contratarem as assinaturas básicas do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) com conexão de internet de 1 megabit por segundo (Mbps) por R$ 35 não precisarão pagar nenhum adicional para os chamados provedores de acesso, a menos que desejem usufruir de conteúdos exclusivos dos mesmos. 
"As operadoras serão obrigadas a oferecer um provedor gratuito", disse o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, em entrevista à Agência Estado. "Mas, se o cliente for assinante de um portal, poderá optar por continuar pagando esse adicional", acrescentou.
Bernardo lembrou que a Telebrás firmou acordo com a Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações (Abrint) para que o serviço possa ser ofertado já dentro do pacote básico de R$ 35. "Como queremos um serviço mais barato, o provedor já vai ser ofertado dentro do serviço", disse o ministro.
Ele ainda ressaltou que, quando a internet surgiu na década de 90, as especificidades técnicas da época exigiam a existência de provedores de acesso para fazer a intermediação entre os usuários e a rede mundial de computadores, o que não é mais necessário. Ainda assim, completou Bernardo, essas empresas continuarão a ter mercado. "Se o consumidor quiser ter uma informação diferenciada, pode buscar conteúdos exclusivos com esses provedores", concluiu. Estado
O barateamento do acesso à banda larga é uma das principais bandeiras do governo do PT e aliados. O valor de R$ 35 para acesso à internet com velocidade 1 Mbps fará com que o Brasil esteja entre os três países da América do Sul com acesso mais barato à rede mundial de computadores, segundo o próprio Bernardo. Esse valor entra em vigor a partir de 1º de outubro para as operadoras de telefonia, empresas de TV a cabo e provedores que aderirem ao Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).
Pelos cálculos do governo, até o fim do ano 800 municípios estarão com internet a R$ 35. Além da adesão das empresas privadas ao PNBL, o governo atua no "atacado" para disponibilizar a rede de fibra ótica da Telebrás, em instalação, a pequenos provedores em contratos que prevejam a oferta do serviço conforme o valor estabelecido no plano, diz o ministro. Segundo ele, até dezembro, a rede estará funcionando em São Paulo e Brasília.
A Bancada do PT na Câmara tem destacado a importância da implementação do PNBL, que garante ao mesmo tempo mais acesso a informações e a participação popular nos debates sobre o País. Conforme frisa o deputado Emiliano José (PT-BA), a internet ganhou dimensões estratégicas na sociedade atual, "pois é o espaço onde as pessoas se relacionam, se posicionam politicamente. E o governo federal está dando um passo importante para promover essa participação", afirma Emiliano.
Equipe Informes, com agências

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