quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Para lembrar e refletir - resgate histórico.
Puplicado:
21:43
Por:
Rodinei Costa
Durante a pausa entre uma matéria e outra de meus estudos, comentando no Blog do meu amigo Anderson Lima sobre a conjuntutra política nacional, aproveitei o pouco tempo de descanso para ler meus e-mails. Ontem recebi do meu amigo Marco Antônio (companheiro Marcão) o texto que reproduzo na íntegra para aqueles que nos acompanham.
Trata-se do desespero da elite conservadora deste país em saber que a Dilma (candidata à Presidência da Repúplica pelo PT) tem chances de ganhar o pleito no primeiro turno. Significando que a população não reflete mais a política do Estado Mínimo imposta pelos neoliberais, que sucatearam empresas estatais lucrativas, como a Vale do Rio Doce e tantas outras, para "pagar" suas contribuições de campanha recebidas das multinacionais que perpetuaram-lhes no poder, desde a volta da democracia (infelizmente Tancredo nem teve a chance de governar, depois de ter sido Primeiro Ministro em 1961).
Mas, graças aos avanços do Governo Lula, tirando milhões de pessoas que viviam abaixo da linha da miséria, elevendo outras milhões de pessoas à classe média, gerando empregos, aumentando a produção e a riqueza e elevando o prestígio do país no exterior, reduzindo o risco-país que era exorbitante, mantendo o salário mínimo acima dos cem dólares, avançando e acelerando o crescimento investindo cada vez mais na infraestrutura, na contra mão do que diziam os economistas e analistas com seus pessimismos por conta da crise econômica mundial.
E tudo isso, tendo como peça-chave da sua administração em seu segundo mandato, uma mulher. Esta mesma mulher que ajudou o Presidente Lula a planejar e a executar o que ele mesmo classificava no primeiro mandato como "espetáculo do crescimento". E o PIG (Partido da Imprensa Golpista) insistia em dizer todos os dias que isso não aconteceria, visto que havia uma notória recessão no exterior.
Eu espero que o PIG e a elite conservadora respeitem o Estado Democrático de Direito e não tentem ensaiar mais um golpe de direita por não voltarem ao poder pela vontade do povo brasileiro.
O texto fala sobre uma mulher, que em pouco tempo, com garra e determinação, com ideais considerados avançados para sua época, contrapondo a vontade dos ricos e poderosos, à frente dessa grande Nação, libertou uma raça e mudou a história.
Segue o texto:
Trata-se do desespero da elite conservadora deste país em saber que a Dilma (candidata à Presidência da Repúplica pelo PT) tem chances de ganhar o pleito no primeiro turno. Significando que a população não reflete mais a política do Estado Mínimo imposta pelos neoliberais, que sucatearam empresas estatais lucrativas, como a Vale do Rio Doce e tantas outras, para "pagar" suas contribuições de campanha recebidas das multinacionais que perpetuaram-lhes no poder, desde a volta da democracia (infelizmente Tancredo nem teve a chance de governar, depois de ter sido Primeiro Ministro em 1961).
Mas, graças aos avanços do Governo Lula, tirando milhões de pessoas que viviam abaixo da linha da miséria, elevendo outras milhões de pessoas à classe média, gerando empregos, aumentando a produção e a riqueza e elevando o prestígio do país no exterior, reduzindo o risco-país que era exorbitante, mantendo o salário mínimo acima dos cem dólares, avançando e acelerando o crescimento investindo cada vez mais na infraestrutura, na contra mão do que diziam os economistas e analistas com seus pessimismos por conta da crise econômica mundial.
E tudo isso, tendo como peça-chave da sua administração em seu segundo mandato, uma mulher. Esta mesma mulher que ajudou o Presidente Lula a planejar e a executar o que ele mesmo classificava no primeiro mandato como "espetáculo do crescimento". E o PIG (Partido da Imprensa Golpista) insistia em dizer todos os dias que isso não aconteceria, visto que havia uma notória recessão no exterior.
Eu espero que o PIG e a elite conservadora respeitem o Estado Democrático de Direito e não tentem ensaiar mais um golpe de direita por não voltarem ao poder pela vontade do povo brasileiro.
O texto fala sobre uma mulher, que em pouco tempo, com garra e determinação, com ideais considerados avançados para sua época, contrapondo a vontade dos ricos e poderosos, à frente dessa grande Nação, libertou uma raça e mudou a história.
Segue o texto:
-----------------
A única vez que uma mulher assumiu a chefia do governo do Brasil foi a Princesa Isabel, que determinadamente viria a tomar a decisão que mudou a trajetória histórica do nosso país e que pela qual continuamos lutando.
Em 30 de junho de 1887 assumiu a regência do império pela terceira vez, pois seu pai fora obrigado a afastar-se para tratamento de saúde na Europa. A abolição provocava grande oposição entre os fazendeiros escravocratas. Poderosos, esses escravocratas infundiram na opinião pública, através do Parlamento e da imprensa, a ideia de que a abolição da escravidão seria a bancarrota econômica do império, pois as prósperas fazendas de café e açúcar do Brasil de então eram todas elas, regadas com o suor do escravo. O negro era contado, medido e pesado e os juristas dos escravocratas criaram a tese jurídica de que o escravo era "propriedade" do senhor de engenho e, portanto, estavam sob amparo da Constituição, que garantia o "direito de propriedade". Eram tensas as relações entre a Regente e o Gabinete ministerial conservador. A Princesa aliava-se ao movimento popular, enquanto o Barão de Cotegipe defendia a manutenção da escravidão. Aproveitando-se da oportunidade oferecida por um incidente de rua, Isabel demitiu o ministério e nomeou o conselheiroJoão Alfredo, demonstrando determinação política e convicção do que considerava o melhor para o País, pois o Brasil foi a última Nação do ocidente a abolir a escravidão. Na Fala do Trono, de 1888, Isabel dissera com o coração jubiloso: "confio em que não hesitarei de apagar do direito pátrio a única exceção que nele figura..." O Conde D"Eu, marido de Isabel, ainda lhe advertiu: "não assine, Isabel, pode ser o fim da Monarquia." Mas a Princesa estava determinada e respondeu prontamente ao marido: "É agora, ou nunca!" Afinal, a escravidão, que tanto envergonhara a raça humana no Brasil, já durava, em 1888, três séculos, vitimando 12 milhões de negros africanos. Estava aberto o caminho para a liberdade dos escravos no império.
Em 28 de setembro o Papa Leão XIII lhe remeteu a comenda da Rosa de Ouro, como reconhecimento pela Abolição da Escravatura. Essa comenda pontifícia simboliza o reconhecimento do Papa a algum feito notável e que mereça regozijo de toda a Igreja. A Princesa Isabel foi a única personalidade brasileira a receber a Rosa de Ouro. Ou outros dois exemplares foram dedicados à Basília de Nossa Senhora Aparecida pelos Papas Paulo VI (1965) e Bento XVI (2007).
Mas a elite cafeeira não aceitava a abolição. Cotegipe, ao cumprimentar a princesa, vaticinou: "Vossa Alteza libertou uma raça, mas perdeu o trono". Mas a Princesa não hesitou em responder: "Mil tronos eu tivesse, mil tronos eu daria para libertar os escravos do Brasil"
De pensamento arrojado para sua época, Dona Isabel era partidária de ideias modernas, como o sufrágio feminino e a reforma agrária. Documentos recentemente descobertos revelam que a princesa estudou indenizar os ex-escravos com recursos do Banco Mauá.
A única vez que uma mulher assumiu a chefia do governo do Brasil foi a Princesa Isabel, que determinadamente viria a tomar a decisão que mudou a trajetória histórica do nosso país e que pela qual continuamos lutando.
Em 30 de junho de 1887 assumiu a regência do império pela terceira vez, pois seu pai fora obrigado a afastar-se para tratamento de saúde na Europa. A abolição provocava grande oposição entre os fazendeiros escravocratas. Poderosos, esses escravocratas infundiram na opinião pública, através do Parlamento e da imprensa, a ideia de que a abolição da escravidão seria a bancarrota econômica do império, pois as prósperas fazendas de café e açúcar do Brasil de então eram todas elas, regadas com o suor do escravo. O negro era contado, medido e pesado e os juristas dos escravocratas criaram a tese jurídica de que o escravo era "propriedade" do senhor de engenho e, portanto, estavam sob amparo da Constituição, que garantia o "direito de propriedade". Eram tensas as relações entre a Regente e o Gabinete ministerial conservador. A Princesa aliava-se ao movimento popular, enquanto o Barão de Cotegipe defendia a manutenção da escravidão. Aproveitando-se da oportunidade oferecida por um incidente de rua, Isabel demitiu o ministério e nomeou o conselheiroJoão Alfredo, demonstrando determinação política e convicção do que considerava o melhor para o País, pois o Brasil foi a última Nação do ocidente a abolir a escravidão. Na Fala do Trono, de 1888, Isabel dissera com o coração jubiloso: "confio em que não hesitarei de apagar do direito pátrio a única exceção que nele figura..." O Conde D"Eu, marido de Isabel, ainda lhe advertiu: "não assine, Isabel, pode ser o fim da Monarquia." Mas a Princesa estava determinada e respondeu prontamente ao marido: "É agora, ou nunca!" Afinal, a escravidão, que tanto envergonhara a raça humana no Brasil, já durava, em 1888, três séculos, vitimando 12 milhões de negros africanos. Estava aberto o caminho para a liberdade dos escravos no império.
Em 28 de setembro o Papa Leão XIII lhe remeteu a comenda da Rosa de Ouro, como reconhecimento pela Abolição da Escravatura. Essa comenda pontifícia simboliza o reconhecimento do Papa a algum feito notável e que mereça regozijo de toda a Igreja. A Princesa Isabel foi a única personalidade brasileira a receber a Rosa de Ouro. Ou outros dois exemplares foram dedicados à Basília de Nossa Senhora Aparecida pelos Papas Paulo VI (1965) e Bento XVI (2007).
Mas a elite cafeeira não aceitava a abolição. Cotegipe, ao cumprimentar a princesa, vaticinou: "Vossa Alteza libertou uma raça, mas perdeu o trono". Mas a Princesa não hesitou em responder: "Mil tronos eu tivesse, mil tronos eu daria para libertar os escravos do Brasil"
De pensamento arrojado para sua época, Dona Isabel era partidária de ideias modernas, como o sufrágio feminino e a reforma agrária. Documentos recentemente descobertos revelam que a princesa estudou indenizar os ex-escravos com recursos do Banco Mauá.
Fonte: Wikipedia
Parece que fica explicado porque a elite conservadora fica tão desesperada com a vitória de Dilma Roussef no primeiro turno.
Assinar:
Postar comentários
(
Atom
)
5 comentários :
Bela matéria amigo Rodinei.
Muito boa mesmo, falou da época d aprincesa Isabel e seus idealismos, etc e tal.
E daí? Isso torna Dilma preparada?
Não sou neoliberal, como sabes, mas também nao concordo ser Dilma a Melhor candidata.
Vou falar, VOU VOTAR EM MARINA SILVA, me dê bons motivos para nao votar em sua companheira?
Diga por que Dilma é melhor que Marina?
Digam!
Gostaria de vê-los (dirigentes Petistas) falando o por que nao Marina?
Ou o por que Dilma é melhor que Marina?
Só pq Dilma é PT?
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
isso torna ela a mais preparada?
Desculpe-me as gargalhadas, mas esse lance de partidarismo está deixando voces loucos.
Voces estão perdendo o referencial, mas esperemos a tragédia acontecer, no fim do mandato de Dilma nos encontraremos para debatermos.
E nao bastará voce dizer que errou!
terá que se retratar publicamente...assim como eu também assumo este compromisso.
Saudações amigo.
sinceros e Fraternos Abraços.
Anderson Leite Lima
Não é extranho voces petistas verem Dilma Como candidata?
Pelo que consta ela era PDtista, e caiu de para quedas no PT em 2001 na transição do poder entre PSDB e PT.
Isso significa que ela jamais teve a ideologia partidária.
Isso é normal?
Você acha que os cartões corporativos são suficientes para você?
Você acha que a ordem para parar com as investigações do filho do Sarney não é para ser considerada um escândalo?
Você acha que uma pessoa que pegou em armas para assaltar bancos merece condescendência?
Já basta por hoje.
Amanha continuaremos...rsss
Sinceros e Fraternos Abraços.
Anderson Leite Lima
Vou aproveitar que vocês dois estão juntos para fazer uma pergunta. A dúvida surgiu com o artigo e os comentários no blog do Anderson ('O que está acontecendo?') .
O Rodinei comentou sobre a influência dos militares no comportamento dos alunos (filas, etc). Vocês sabem se esta influência não teria começado após o governo de Getúlio? Tentei descobrir, mas não consegui.
(Rodinei, é dúvida, mesmo!)
Um abração, Ju
Receita para fazer um político à moda brasileira
“Pegue duas medidas de estupidez
Junte trinta e quatro partes de mentira
Coloque tudo numa forma
Untada previamente
Com promessas não cumpridas
Adicione a seguir o ódio e a inveja
Dez colheres cheias de burrice
Mexa tudo e misture bem
E não se esqueça antes de levar ao forno temperar
Com essência de espírito de porco
Duas xícaras de indiferença
e um tablete e meio de preguiça.”
(parte da letra da música “Os Anjos” da legião Urbana)
Anderson Leite Lima
Querida Jurema
No final da década de sessenta, mais precisamente em 1968, quatro anos após o golpe militar, operaram, propositadamente, uma grande mudança no ensino médio brasileiro.
Com uma canetada só, retiraram da grade curricular do ensino médio a Sociologia e a Filosofia. E, para dizer que nada colocaram nos seus lugares, tornaram, através do Decreto-lei 869/68, OSPB - Organização Social e Política Brasileira e EMC - Educação Moral e Cívica matérias obrigatórias em todos os colégios.
Impuseram-nos duas disciplinas, boas e necessárias, por sinal. Porém, tingidas com as cores desbotadas das ideologias reinantes. O produto era muito bom, mas estava mal embalado.
Certamente, conviveriam, pacificamente, Filosofia, OSPB, Sociologia e EMC, inexistindo quaisquer prejuízos para os estudantes da época e do futuro. Se as exclusões não tivessem acontecido, teríamos, seguramente, no momento atual, muito mais cabeças pensantes.
Vivíamos sob o peso do famigerado AI-5, que correspondeu à fase mais repressiva do regime militar cujo “slogan” era “Brasil, ame-o ou deixe-o”. A história dessa fase, que teve seu apogeu no ano de 1968, é, além de dolorida, incompleta, pois, até hoje não se sabe ainda quantos sucumbiram à tirania ideologizada nas cabeças dos mandantes da época.
amentavelmente, deixamos, por décadas, de estimular o pensamento que hoje é, sem dúvidas, a mercadoria mais rara e cara em qualquer país, sobretudo naqueles que querem alcançar o desenvolvimento e equiparar-se ao chamado Primeiro Mundo.
Sinceros e fraternos abraços
Anderson Leite Lima
Postar um comentário