terça-feira, 26 de outubro de 2010

Assine o MANIFESTO AOS BRASILEIROS E BRASILEIRAS - por Marilena Chauí e Paul Singer

Em 31 de outubro deste ano, os brasileiros serão chamados novamente às urnas para decidir os rumos do país pelos próximos quatro anos. A campanha tem se caracterizado por um acirrado duelo de denúncias, calúnias e boatos, que quase não deixou espaço para a discussão dos problemas da nação e as diferentes opções políticas que existem para solucioná-los. Não podemos permitir que o mesmo se repita neste segundo e derradeiro turno, como se a escolha da pessoa que ocupará a Presidência da República dependesse exclusivamente das intenções ostensivas ou ocultas dos candidatos.

Os dois candidatos que disputarão nossos votos são Dilma Roussef e José Serra, que representam as duas coligações partidárias que governaram o Brasil durante os últimos 16 anos, com objetivos e métodos distintos, derivados de interesses e ideologias de classe muito diferentes.

É necessário então explicitar os projetos e se posicionar a partir de uma avaliação das opções que cada uma das coalizões representa, manifestada nas gestões, tanto nacionais como estaduais, que dirigiram.

A coligação que apóia Serra governou durante os dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso, e teve por mérito encerrar a violenta crise inflacionária que atingiu o país entre 1979 e 1994 por meio duma política que abriu completamente o mercado interno às importações de produtos industriais, vindas principalmente da Ásia, barateadas pelo baixo custo da mão de obra nos países de origem e pela valorização do real. O custo de vida efetivamente deixou de subir, tirando da miséria no primeiro ano do plano real alguns milhões de brasileiros, mais atingidos pela inflação alta. Contudo, os custos também foram altos. A indústria nacional entrou em terrível crise, que quebrou grande número de empresas e eliminou milhões de postos de trabalho. O desemprego tornou-se de massa, a ponto dos movimentos reivindicatórios dos sindicatos cessarem, com a trágica exceção das greves de protesto contra demissões coletivas.

O custo da estabilização dos preços foi altíssimo e foi pago pela classe operária, na forma de desemprego em massa e duradouro e de persistente queda dos salários, decorrente do excesso de oferta de força de trabalho no mercado. Durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, a economia nacional só cresceu em alguns anos excepcionais; durante os demais a economia ficou em recessão, causada por sucessivas crises financeiras internacionais, de cujos efeitos a política liberal posta em ação foi completamente incapaz de proteger o país.

Durante o governo Lula a política econômica, que foi paulatinamente sendo retirada da camisa de força liberal, fez com que o Brasil crescesse duas vezes mais que durante os quatriênios tucanos. A oposição tucana alega que isso se deve à sorte de Lula de governar numa época em que as crises financeiras foram menos freqüentes. Este argumento foi posto à prova quando estourou a atual crise financeira internacional, em 2008, que é de longe mais extensa e profunda que as crises ocorridas durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. Como todos sabem, a economia brasileira foi afetada apenas durante dois trimestres graças à vigorosa política anticíclica do governo. Este ano espera-se que a economia brasileira cresça algo como 7%, enquanto a maioria das economias do 1o Mundo ainda estão mergulhadas na crise.

O crescimento econômico havido durante o governo Lula é fruto portanto de opções políticas, que apesar do ponto de vista cambial e monetário não ter se distinguido consideravelmente do período de FHC, no computo geral realizou uma inflexão na política econômica, ampliando o credito, fomentando o mercado interno, recolocando o estado como agente ativo do crescimento, taxando o capital especulativo estrangeiro que entra no país, valorizando o salário mínimo e inclusive desenvolvendo em escala uma serie de políticas sociais, que também tiveram importante impacto do ponto de vista econômico, ao ampliar a demanda efetiva por bens e serviços no mercado interno.

No que diz respeito às políticas sociais, o governo tucano iniciou ou deu continuidade a algumas políticas sociais: a distribuição de auxílios às famílias com renda abaixo dum patamar mínimo e a concessão de crédito subsidiado pelo Pronaf aos pequenos agricultores mais necessitados. Mas estes programas foram executados de forma tão limitada que beneficiaram apenas uma fração dos que deveriam ser atendidos. Quando diferenças de quantidade se tornam muito grandes, geram diferenças de qualidade: no governo FHC as políticas sociais eram marginais e de pouco impacto, mas no governo Lula elas se tornaram prioritárias, ganhando abrangência e desencadeando forte estímulo ao desenvolvimento econômico local.

Em suma, a grande prioridade do governo tucano foi impedir a volta da inflação, o que foi conseguido pelo recurso a medidas recessivas sempre que turbulências financeiras atingiam o Brasil. A outra prioridade deste governo foi reduzir as dimensões do Estado mediante a privatização da indústria siderúrgica, das empresas estatais de produção e distribuição de energia elétrica, de telecomunicações, além da maioria dos bancos públicos. O coroamento deste processo foi a privatização da Vale do Rio do Doce, feita sem qualquer justificativa de interesse público, mas apenas pelo princípio ideológico de que qualquer empreendimento que possa ser operada pela iniciativa privada não deve permanecer em poder do Estado. Apesar da venda de grande parte do patrimônio público, o governo FHC acumulou enorme dívida pública.

O governo do Presidente Lula priorizou desde o seu início a retomada do desenvolvimento com redistribuição da renda. Para atingir estes objetivos, o governo lançou o Programa de Fome Zero, estratégia estruturante de combate à pobreza e distribuição de renda, que, entre outras coisas, tratou de estimular a produção alimentar pela agricultura familiar e propiciar segurança alimentar para o povo brasileiro. Ao mesmo tempo unificou diversos programas de renda mínima, até então fragmentados e localizados, e deu escala, resultando no admirado e internacionalmente imitado Programa de Bolsa Família, que resgatou da fome e da miséria dezenas de milhões de brasileiros e levou pela primeira vez desenvolvimento econômico aos bolsões de pobreza. Mais recentemente, o governo promoveu a criação do Sistema Único de Assistência Social, o SUAS, ampliando a rede de proteção social rumo à universalização da promoção dos direitos para crianças e adolescentes em situação de risco, população de rua e outros segmentos vulneráveis.

No governo Lula, o crescimento econômico não esteve apartado do respeito ao meio ambiente sadio e ecologicamente equilibrado. Ainda que haja muito a ser feito, é inegável que o país assumiu o protagonismo na defesa do uso da matriz energética limpa e propondo compromissos internacionais importantes na redução do desmatamento e da emissão dos gases de efeito estufa. Para não falar da Política Nacional dos Resíduos Sólidos, que significará uma nova etapa em termos de sustentabilidade e inclusão social, com o reconhecimento dos catadores de materiais recicláveis alcançando um patamar de dignidade. Isso é respeito ao meio ambiente aliado com o desenvolvimento humano.

Na área da segurança pública, por meio do Ministério da Justiça, que ao fazer a articulação entre a política de segurança e ações preventivas na área social, inaugurou uma nova etapa no combate à violência em nosso país, enfrentando ao mesmo tempo as causas e o crime em si.

A natureza deste manifesto não permite descrever cada uma das muitas políticas sociais realizadas pelo governo petista. Vamos apenas enumerar as mais importantes: a Luz para Todos que atingiu a quase totalidade das famílias dela carentes; o Pronaf, que atuava na prática apenas no Sul do Brasil foi estendido a todo território nacional, resgatando assentados da reforma agrária, indígenas, quilombolas, extrativistas e ribeirinhos; o salário mínimo foi reajustado sistematicamente acima da inflação, beneficiando milhões de assalariados e aposentados. O programa de Aquisição de Alimentos criou um mercado seguro para os pequenos produtores agrícolas, preferencialmente organizados em cooperativas, e juntamente com o Programa Mais Alimentos e o de Alimentação Escolar arrancou da miséria grande parte do campesinato, a ponto da emigração do campo às cidades ter cessado apesar do desemprego nas metrópoles ter caído à metade nos últimos sete anos.

De fato, o crescimento econômico aliado às políticas ativas de trabalho e emprego fizeram que fossem gerados mais de 14 milhões de postos de trabalho formais nos últimos anos. Além disso, o governo fomentou o trabalho associado em economia solidária, fortaleceu a agricultura familiar e facilitou a formalização de milhares de empreendedores individuais. O resultado tem sido a redução do trabalho informal e desprotegido.

Haveria que mencionar ainda a ampliação notável das redes públicas de escolas do primeiro ao terceiro grau, estimuladas pelo FUNDEB, que ampliou o financiamento público para toda a educação básica, coroada pelo Programa ProUni, que abriu as portas do ensino superior a centenas de milhares de jovens oriundos de famílias de baixa renda e/ou racialmente discriminadas; e a acentuada expansão de escolas técnicas tem a mesma natureza redistributiva.

Além disto, o governo Lula criou novos programas que buscam uma transformação mais profunda da sociedade, criando novos modelos de desenvolvimento e de participação social nas políticas publicas, como por exemplo, as políticas de apoio à economia solidária, os Territórios da Cidadania, as ações de etnodesenvolvimento para as comunidades indígenas, quilombolas, ribeirinhas, todas elas grandes inovações na integração e gestão democrática das políticas públicas.

Para além dos programas, o governo Lula, deu à Secretaria de Direito Humanos da Presidência da República, o status de Ministério, reforçando o compromisso do Governo Federal com os direitos humanos. Os trabalhos desse Ministério, corajosos e bravos, não passaram despercebidos pela sociedade, que tomou conhecimento – se bem que por via distorcida por um certo olhar conservador vindo da grande imprensa – de temas como o direito à memória e à verdade a respeito dos anos fatídicos da Ditadura Militar, a democratização dos meios de comunicação de massa e a ampliação dos direitos de setores excluídos da população.

Outro aspecto que revela quão distintos são os projetos de cada uma das coalizões partidárias em disputa é a forma de encaminhar a participação social no desenvolvimento das políticas públicas. Se no governo de FHC não houve completo esvaziamento dos espaços de exercício da democracia direta, como Conselhos e Conferências, estas práticas ficaram restritas a pouquíssimas temáticas.

Durante o governo Lula se buscou ampliar os espaços de democracia direta e de participação da sociedade civil organizada nas políticas públicas. Foram realizadas dezenas de conferencias nacionais, cobrindo quase todos temas de políticas publicas, da saúde à comunicação, da economia solidaria ao desenvolvimento rural, do meio ambiente à problemática urbana. Estas conferencias elaboraram propostas que se transformaram em políticas públicas, sendo inseridas no Plano Plurianual votado pelo Congresso Nacional. Os Conselhos nacionais, que foram criados ou reavivados pelo governo Lula, tem sido um importante espaço de participação da sociedade civil nos rumos do governo e um importante avanço em direção ao orçamento participativo na esfera federal. Desta maneira, tem se caminhado nos últimos anos para a democratização do estado e mediante a abertura de canais de democracia direta.

Fica claro que os dois candidatos que disputam o segundo turno das eleições representam projetos de país consideravelmente diferentes. São as diferenças destes projetos que devem guiar a decisão de cada eleitor, não os seus supostos ou pretensos méritos individuais. Uma eleição presidencial nada tem de parecido com um concurso para a escolha do indivíduo mais apto para “gerenciar” o país. É a ocasião em que os cidadãos têm a oportunidade, que só a democracia oferece, de escolher pelo voto livre a coligação partidária que lhes parece melhor atender aos interesses e aspirações da maioria.

Para que esta escolha seja consciente é essencial que o 2o turno permita que o projeto de país de cada um dos candidatos seja conhecido, esmiuçado e submetido à critica de todos brasileiros politicamente engajados.
Apesar deste debate de projetos ainda não ter ocorrido, as experiências de cada coalizão que disputa este segundo turno, tanto em âmbito federal, comparando os períodos de FHC e de Lula, como as experiências estaduais, nos fazem crer que o projeto representado pela coalizão encabeçada por Dilma Roussef é aquele que representa a maior possibilidade de transformação do Brasil, com desenvolvimento econômico, redistribuição de renda e ampliação e radicalização da democracia.

É justamente Dilma, que por sua trajetória de luta ao longo da vida e papel central que teve no governo Lula, que representa a garantia de continuidade, consolidação e avanço deste projeto iniciado pelo Presidente Lula.

Para assinar este manifesto, envie seus dados (nome completo e RG) para cultura@pt.org.br, com assunto "Manifesto aos Brasileiros e Brasileiras de Marilena Chauí".
  1. Paul Singer
  2. Marilena Chauí
  3. Paulo de Tarso Vannuchi
  4. Giorgio Romano
  5. Ricardo Musse
  6. Glauco Pereira dos Santos
  7. Lea Vidigal Medeiros
  8. André Singer
  9. Sandra Guardini Teixeira Vasconcelos
  10. Walmice Nogueira Galvão
  11. Reginaldo Moraes
  12. Walter Andrade
  13. Fabio Sanchez
  14. Roberto Marinho Alvez
  15. Maurício Sardá
  16. Daniela Metello
  17. Antonio Haroldo Mendonça
  18. Daniel Puglia, professor (FFLCH - USP)
  19. Weber Sutti
  20. Gustavo Vidigal
  21. Mauricio Dantas
  22. Roseli Oliveira
  23. Leonardo Mesentier (UFF/IPHAN)
  24. Cássia Liberatori - Cientista Social habilitada em Políticas Culturais
  25. Valdimário Beltrão
  26. Edimara Cristina Ramos de Assis
  27. Rogério Bedim de Azeredo - artista plástico
  28. Rita Ribeiro Voss
  29. Tullo Vigevani
  30. Cleide Soares - Bibliotecária
  31. Jorge Cardozo
  32. Luis Otávio Calagian
  33. Arlete Moysés Rodrigues
  34. Giselle Megumi Martino Tanaka
  35. Suzane da Rosa Wonghon
  36. Jorge Eduardo Nascimento
  37. Rogério Chaves - sociólogo, coordenador editorial da Editora Fundação Perseu Abramo
  38. Amir Antonio Khair
  39. Telma Olivieri
  40. Igo Martini
  41. Maria Cândida Rodrigues Gonçalves - UFRJ
  42. Aparecida Gomes Borges de Souza
  43. Jaime Cesar Coelho
  44. Edson "Pintor " francisco de Melo
  45. Rodolpho Campbell
  46. Sergio Isoldi
  47. Edson Francisco de Melo
  48. Michiko S. de Carvalho
  49. Heber Silveira Rocha
  50. Nabil Bonduki - FAU-USP
  51. Thiago Douglas Moreira da Silva
  52. Daniel Ikenaga
  53. Maria Lúcia Salum D’Alessandro
  54. Julian Rodrigues
  55. Celso Santos Carvalho
  56. Berenice Perpetua Simão
  57. Arnaldo Larsson
  58. Rosangela Siqueira de Melo
  59. Maria José Dozza Subtil
  60. Aldo Cardoso
  61. Ismar Túlio Curi
  62. Jucelma Pereira Araujo
  63. Fred Maia
  64. Uedson Luiz Lima da Silva
  65. Lúcia Maria Costa Misael
  66. Antonio C C Marques - Mestre em Educação-UFPR
  67. David Pedreira Machado - Diretor DCE/UNIME
  68. Cires Canisio Pereira - Historiador
  69. Fernando Gaebler
  70. Sidney Jard da Silva, Cientista Político, UFABC
  71. Ricardo Brandão Figueiredo
  72. Elizabeth Maria do Nascimento Nardi
  73. Beatriz do Valle Bargieri
  74. Octavio Alves dos Santos Filho
  75. Roberto Carlos Belli
  76. Ruy Penalva de Faria Neto - Médico Nefrologista
  77. Luís Felipe Perdigão de Castro
  78. Carlos Saraiva e Saraiva - Médico
  79. Glauco Ruben de Freitas Brito
  80. Wilton Montenegro
  81. Maria Suemi Salvador
  82. Rosa maria de Jesus Adler Rodrigues Procheira
  83. Moacir Cláudio Procheira
  84. Raquel Aparecida Adornato
  85. Alberico Soares
  86. Marleide Lins de Albuquerque
  87. Denise Viana Pereira
  88. Marilia Rosa Millan
  89. Anderson Matias da Silva
  90. João Magalhães
  91. Rodolfo Caesar
  92. Luzia Siqueira Vasconcelos
  93. Deborah Rosenfed
  94. Maristela Debenest
  95. Fernando José Ribeiro Muniz
  96. Mário Xavier Antunes de Oliveira
  97. Mário Moura
  98. Anny Barcelos Mazioli
  99. Carlos Alberto Dias - Artista visual, Educador
  100. Elizabeth Fleury
  101. Ana Angélica Teixeira Ferreira da Costa
  102. Maria Marques Maciel
  103. Luiz Rogerio Ribeiro
  104. Francisco de Sales Ribeiro de Queiroz
  105. Arthur Leandro - Professor da faculdade de Artes Visuais e Museologia/UFPA
  106. Táta Kissikar'Ngomba ria Mansu Nangetu - Candomblé de Angola
  107. Ary Sergio Braga Olinisky
  108. Paulo Roberto Braga e Mello
  109. Regina Marconi Franco
  110. Jair de Andrade Pimentel Filho
  111. Lidice Maria Matos de Pina
  112. Cassia Dejanira Vieira da Silva
  113. Lilian Antonia do Amaral Jardim
  114. Roberto Gonçalves de Lima
  115. Maria Inês H. Peixoto
  116. Regina Maria da Motta Vater - artista Plástica
  117. Cesar Luis Taques
  118. Maria Beatriz Duarte de Miranda
  119. Aluízio Matias dos Santos
  120. José Carlos Rizzon - Secretário de Educação
  121. Alzira Abrantes Madeira
  122. Ivanildo Dos Santos
  123. Vinícius Gonçalves Vidigal (DER/UFV)
  124. Marina Jakobsen, Ph.d - Pesquisadora - Nucleo PT na Dinamarca
  125. Helion Póvoa Neto
  126. João Roberto de Souza Silva
  127. Mauricio Zattoni
  128. Vitor Tadeu Figueredo de Oliveira
  129. Cesar Hoffmann Iarto
  130. Chico Leite - Coord. Ponto de Cultura "PESCANDO CULTURA
  131. Mônica Machado
  132. Sonia Andrade
  133. Reginaldo Martins
  134. Xico Chaves
  135. Carolina Suriani Caetano
  136. Patricia Kunst Canetti
  137. José Gabriel Couto de Viveiros Barbosa
  138. Peonia Viana Guedes
  139. Luisa Helena Silva Meirelles
  140. Juarez Homem d´El Rei
  141. Tania Regina Rossetto
  142. Isis M. de Palma Augusto
  143. José Domingos Teixeira Vasconcelos
  144. Alberto Cipiniuk - Professor da PUC-Rio
  145. Antonio Carlos Alves Carvalho
  146. Agenor Bevilacqua Sobrinho - Graduado em Filosofia (USP)/Mestre em Artes (UNESP)/Professor de Filosofia e de Sociologia (UniABC - Santo André-SP)/Dramaturgo
  147. Maria Regina Piquet Carneiro Petrus
  148. Degislando Nóbrega de Lima
  149. Patryck Araújo Carvalho
  150. Carlos Alberto de Souza Obici
  151. Valdesia Gabriel Venancio
  152. Udenilson Batista do Carmo
  153. Gilberto Bampi
  154. Ricardo Fidelis
  155. Heraldo José Silva de Souza
  156. Erick Luciano Olinto
  157. Ivan Lucas de Oliveira Luz
  158. Alexandre Oliveira de Moraes
  159. Roberto Andrade Costa - Professor
  160. Mônica Volpi
  161. Maria Aparecida de Deus Cornaccini
  162. Luciano De Marchi Mello
  163. Marlene Furino
  164. Eduardo Alves Pacheco
  165. Angela Botelho
  166. Paulo Ricardo Barbosa de Lima
  167. Lucas Milanez Leuzinger
  168. Emmanuelle Amaral Marques (UFPE - CAA)
  169. Luiz Seixas
  170. Antonio Carlos Fernandes, professor (UNIFEI)
  171. Diego Bastos Teixeira
  172. Prof. Carlos Eduardo O. Berriel (UNICAMP)
  173. Marta Vilian Bento Rocha
  174. Josue da Silva Rocha
  175. Cícero Calixto da Silva Júnior
  176. Sebastiana Bento Silva Rocha
  177. Helder Prado - geógrafo
  178. Érico Massoli
  179. Dilma Andrade Vieira dos Santos
  180. Leandro de Souza Alves Machado
  181. Maria Luiza Pereira Angelim
  182. Jovino Alberto Oliveira Pereira
  183. Antonio Jorge Oliver - Arquiteto e Urbanista
  184. Érico Massoli
  185. Geo Britto/ Geraldo Britto Lopes - Integrante do Centro de Teatro do Oprimido
  186. Dilva Angelo
  187. Laura Pederzolli Cavalheiro
  188. Helen Cristina Ramos Alkimim
  189. Eduardo Alfredo Morais Guimarães - Professor UNEB
  190. Luiz Carlos Menezes Dantas
  191. José S. Silva Serra
  192. José Fernando Mota
  193. Rodolfo Valentim Machado
  194. Marilene Valério Diniz
  195. Delacir Ramos Poloni - Professora
  196. Ildes Ferreira de Oliveira
  197. Frederico da Luz Santana Filho
  198. Mauro de Queiroz, jornalista
  199. Paula Renata Aparecida Gamper
  200. Alexandre Lambert - artista multi-mídia
  201. Manoel Silveira dos Santos Junior
  202. Prof. Dr. Lourival Andrade Júnior (UFRN-Campus Caicó)
  203. Jefferson Alexandre da Silva
  204. Yuri Queiroz Gomes
  205. Edir Ramos de Freitas - professora universitária
  206. Cleusa Rodrigues da Silva
  207. Iole de Freitas Druck - Docente do Instituto de Matemática e Estatística da USP
  208. Maria Vitoria Duarte Falabella de Castro
  209. Divina Aparecida de Lima
  210. Adriana Nassar e Silva
  211. Mateus Stuart
  212. Dulce Lúcia Moura Takeda
  213. Li An (Marilia Furtado de Andrade)
  214. Maria Marlene Eugênio
  215. Adriana Miranda Morais
  216. João Vicente Gonzalez Maceira
  217. Alcides Arrúa Villalba
  218. Luiz Carlos Bisol
  219. Ana Paula Paes de Paula - Professora da UFMG
  220. Cláudia Houara de Castro
  221. Maria Angela Santos -- Profª Rede Estadual de Ensino - SP
  222. Alfredo Rogério dos Santos
  223. Luiz Guilherme da M. L. Jorge
  224. Léa Tiriba, porfessora da UNIRIO
  225. Cecília Sodero Pousa
  226. Francisco Latorre
  227. Wilma Felinto
  228. Renata Abreu Parizotto
  229. José Ricardo Maciel Kobayaski
  230. Marcelo Guimaraes Lima - PhD, MFA. American University in Dubai
  231. João Bertoldo de Oliveira - Pesquisador Científico do Instituto Agronômico de Campinas
  232. José de Freitas Lima Junior
  233. Wilton da Conceição Alves
  234. José Dias de Moraes Neto
  235. Elisa de Magalhães
  236. Juliano Augusto Candido Silva
  237. Davi Nasser Pereira
  238. Maria Luiza Q. Tonelli
  239. Fernando Antonio Lourenço - Prof. Sociologia - Unicamp
  240. Miriam Lazarotti
  241. Flávia da Silva Fernandes
  242. Edilson Candido de Oliveira
  243. André Luiz de Almeida Davila
  244. José Carlos Pinheiro Prioste - Prof. Adjunto de Teoria Literária do Instituto de Letras da UERJ
  245. Francisco Manoel Rodrigues Ferreira da Costa
  246. Aline Cristina Pavia
  247. Suely Aldir Messeder - Universidade do Estado da Bahia
  248. Elisabete de Sousa Otero - Prof. aposentada da UFRGS
  249. Herli Joaquim de Menezes - Professor UFRJ - Rio de Janeiro
  250. Leilá Leonardos
  251. Douglas José Martins
  252. Luis Arthur da Costa Silva
  253. Cristiane Colchesqui Couto
  254. Sheila Salvino
  255. Cleber Daniel Lambert da Silva
  256. João Luiz Jorge
  257. Patricia Paula Regina Dias Lacerda
  258. João Henrique Pereira Cançado
  259. Rita Silveira Gomes Pinheiro
  260. Wendy Palo
  261. Luiz Scavazza
  262. Marco Antonio Barreira – Advogado
  263. Marino Malinverni Piccoli
  264. Pedro Tierra - (Hamilton Pereira da Silva)
  265. Rui de Gouveia Soares Neto - Pediatra e Médico de Família e Comunidade e Professor do Curso de Medicina da Universidade de Fortaleza (UNIFOR)
  266. Alexandre Silveira de Souza – (Alexandre de Oxalá – Baba Alaiyè – Rede Afrobrasileira Sociocultural)
  267. Darwin Ferraretto
  268. Sandra Gonçalves Mendes da Silva
  269. Miguel Mário Nápoli
  270. Ricardo da Silveira Carvalho
  271. Nilce Cristina Aravecchia Botas
  272. Walquiria Domingues Leão Rego - Prof .Unicamp
  273. Célia Linhares
  274. Antonio Merendaz do Carmo Neto
  275. Maralina dos Reis Matoso
  276. José Stefferson Pessoa Lellis
  277. Fernando Barbosa Noll
  278. Pedro Seitiro Nagao
  279. Giovani Subtil Palma
  280. Marlon Jeison Salomon
  281. João Alberto Chagas Lima
  282. Cidinalva Silva Câmara Neris
  283. Luciano Cardoso Silva
  284. Pedro Manoel Fabiano Alves Evangelista
  285. João Marcelino Subires - Produtor Cultural
  286. Kennedy Piau Ferreira
  287. Yuriko Uemura
  288. Raquel Bavaresco Cipriani
  289. Ari Meneghini - Historiador
  290. Lise Longo - arquiteta e urbanista
  291. Alzenir Martins Palma
  292. Jadson Oliveira
  293. Rubens de Andrade Shinkai - Diretor Cinematográfico e Roteirista
  294. Sandro Mazzio - Psicólogo e Orientador Profissional
  295. Tiago Mesquita
  296. Jaqueline Moll - professora da UFRGS
  297. Rubens Eduardo Ferreira Jardim - poeta
  298. Mario Ribeiro Duarte
  299. Nelson Menezes - funcionário público
  300. Fernando Lucas Prudente Martins
  301. Miguel Wilson dos Santos Teixeira
  302. Ronaldo Araújo Souza - Professor Doutor de Endodontia do Curso de Odontologia da EBMSP
  303. Alice Bevilaqua de Castro
  304. Vera Lucia Abreu de Figueiredo
  305. Keith Takahashi - Designer gráfico
  306. Rodrigo Santos Pereira - Cientista Político - Unesp
  307. Rosangela Gonçalves Soromenho - Advogada/Socióloga
  308. Ludmila Alves Rodrigues
  309. Cármen Lúcia da Silveira Nunes
  310. Dilma Lessa Teixeira
  311. Marina Ferreira Gonçalves
  312. Aloisio Krohling - Professor Universitário
  313. Marta Skinner - Professora UERJ e IBMEC
  314. Flávia Cristina de Sousa Nascimento - Professora universitaria - UNESP
  315. Fabio Amaral Di Fini
  316. Rafael Elias Teixeira
  317. Hélio Sassen Paz
  318. Carla Rabelo Costa
  319. Guilherme Pedroso Nascimento - Sociólogo
  320. Claudia Gobbi Bazanelli
  321. Faustina Amorin da Silva
  322. José Angelo Muniz - Designer de Interiores
  323. Faustina Amorin da Silva
  324. Antonio Bernardo de Carvalho
  325. Sonia Maria de Brito Mota, PhD em Geociências e Meio Ambiente
  326. Andréa Catrópa
  327. João Subires - Produtor/Gestor Cultural/Cineclubista
  328. Sandra Regina Martins - professora IFBA e Estácio SSA
  329. Raquel Diaz Degenszajn
  330. Eládio Garcia Sá Teles - Diretor, Produtor e Roteirista de Cine e Vídeo
  331. Luiz Fernando Martinho Moreno
  332. Diogo Gomes dos Santos
  333. Rodrigo Aldeia Duarte
  334. Doris S. M. Fontes
  335. Amélia Cohn
  336. Fernando Trevas Falcone
  337. Renato Nadal Souza
  338. Paulo Nascimento
  339. Semiramis Zaramella
  340. Paulo Bruno Valadão Sales
  341. Sandro Kobol Fornazari
  342. Ângela Spesiali Aroeira
  343. Adilson Junior Ishihara Brito
  344. Zeno Soares Crocetti/UNIBEM/UFSC
  345. Idenilza Barbosa Lima de Lima
  346. Walter Carlos da Silva Júnior
  347. América Eudóxia de Araujo Guerra Pusch
  348. Sompei Hayakawa
  349. Caio Henrique Leonardo da Silva Mezzomo
  350. Selma Maria Sobral
  351. Fabiano Vargas Pereira
  352. Ana Cristina Loureiro Jurema
  353. Carlos Macedo
  354. Janete Schubert
  355. Tereza Harumi Kikuchi
  356. Vera Lucia Thimoteo Dominguez
  357. Sofia Reinach
  358. Rodrigo Barros Gewehr
  359. Fabíola Iszlaji de Albuquerque
  360. Gabriela Zavarizi
  361. Marcelo Hailer - jornalista
  362. José Nagib Cotrim Árabe - Professor da UFMG
  363. Selmo José Queiroz Norte
  364. Talita Jacobelis
  365. Eleide Abril Gordon Findlay
  366. Paula Antona Li Causi
  367. Vitor Hugo Nercolini Rebellato
  368. Tereza Cristina Ribeiro Cruz
  369. Anna Luiza Gil de Jesus
  370. Paula Regina Alberico Cabrini
  371. Paulo Marques - Mestre em Sociologia pela UFRGS e doutorando da Universidade de Granada-Espanha
  372. José Joffily
  373. Prof. Dr. Elias Ribeiro de Castro
  374. James Sergio Fricke Siqueira
  375. Augusto Lins Soares
  376. Roberto Gervitz
  377. Tarciso Barbosa Paixão - Prof. Univ. Aposentado
  378. Sérgio Victor do Espírito Santo
  379. Antonio C. Fernandes
  380. Rita de Cassia Stein Cunha
  381. Frederico Arelaro
  382. Miller Guglielmo
  383. Flávio Rocha Silva
  384. Romualdo Alves da Silva
  385. Ivo Milanez Gloeden
  386. Cézar Manoel de Medeiros - Economista - doutor pelo IE/UFRJ
  387. Ramatis Jacino - Historiador
  388. Manuela Salau Brasil
  389. Luis Cordeiro Perez
  390. Luiz Roberto Alves - Professor e pesquisador
  391. Marcelo Yano
  392. Luciana Martins Frazão
  393. Aurélio Medina Dubois
  394. Alice Garcez
  395. Iolanda Toshie Ide, Professora aposentada da UNESP
  396. Francisco Moreira Ribeiro
  397. Ernesto Ruben de Oliveira Júnior
  398. Mirian Claudia Lourenção Simonetti
  399. Marcos Aurélio Ruy
  400. Idalina Maria Lima Fonseca
  401. Henrique Chaguri
  402. Luigi Verardo
  403. Cleusa Ulanin
  404. Adriana Madeira Medeiros
  405. José Guilherme de Carvalho Giannelli
  406. Marta Coelho de Carvalho Giannelli
  407. José Aparecido dos Santos
  408. Raimundo Nonato Pinheiro
  409. Luiz Claudio Vieira de Oliveira - professor aposentado da UFMG
  410. Eraide Queiroz Monteiro
  411. Nelson Nisenbaum

Fonte: PT.org

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