sábado, 30 de outubro de 2010

4 últimas pesquisas dão vitória para Dilma

 
Ibope, Datafolha, Vox Populi e Sensus anunciam últimas pesquisas, diferença pró-Dilma oscila entre 10 e 14 pontos

O instituto Datafolha divulgou na noite deste sábado 30 sua última pesquisa eleitoral. Ela aponta vitória de Dilma Rousseff com 55% dos votos válidos, ante 45% de José Serra.

Para o Ibope, Dilma tem 56% e Serra 44%.

O Vox Populi mostra uma diferença maior, com 57% para Dilma e 43% para Serra.

A CNT/Sensus, divulgada no início da tarde, a petista registra 57,2% contra 42,8% do tucano.

Neste dia 31 de outubro, os primeiros dados das apurações devem começar a ser divulgados a partir das 19 horas e o resultado final das eleições presidenciais deve sair antes das 22 horas.

CartaCapital vai acompanhar a marcha da apuração, também das eleições nos estados,  durante toda a noite de domingo. Acompanhe por aqui.

E na segunda-feira nas bancas a edição especial com as análises dos resultados finais, com Mino Carta, Leandro Fortes, Cynara Menezes, Maurício Dias e Sergio Lirio.

Na véspera da eleição, Dilma tem 14 pontos de vantagem sobre Serra, mostra Sensus

Dilma encerra campanha em BH
Foto: Roberto Stuckert Filho
Pesquisa CNT/Sensus divulgada na véspera do segundo turno confirma o favoritismo da candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, sobre o tucano José Serra. 
 
De acordo com o levantamento, realizado entre os dias 28 e 29 de outubro, a presidenciável petista possui 50,3% das intenções de voto, contra 37,6% de Serra. A diferença entre eles é de 12,7 pontos percentuais. Em votos válidos é de 14,4%.
Na pesquisa anterior, feita entre os dias 23 e 25 deste mês, a petista tinha 51,9% contra 36,7% do tucano. A ex-ministra da Casa Civil soma 57,2% dos votos válidos, enquanto o tucano chega a 42,8%. Na pesquisa espontânea, quando os nomes dos candidatos não apresentados aos entrevistados, Dilma também lidera, com 48,9% a 37%.
A pesquisa ouviu 2.000 eleitores em 136 municípios e foi registrada sob o número 37919/2010. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos. A projeção da sondagem é que Dilma receba neste domingo entre 58% e 63% dos votos válidos.


Fonte: PT.org

Sambistas cariocas e a bolinha de papel

do blog do Nassif e da leitora Márcia






Fonte: Viomundo

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Serra e Dilma prometem debate menos agressivo

DE SÃO PAULO

Os candidatos José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) prometem baixar a temperatura da disputa hoje no debate da TV Globo, palco do último confronto da corrida presidencial, informa reportagem de Ana Flor e Catia Seabra, publicada na Folha desta sexta-feira íntegra somente para assinantes do jornal e do UOL). 

Por motivos diferentes --ela porque joga pelo empate; ele porque pretende conquistar indecisos--, os dois deverão trocar o tom mais contundente pela linha propositiva.

A participação de Dilma deve marcar uma estratégia diferente da seguida pela petista nos outros debates do segundo turno. 

A candidata deve atacar nada ou muito pouco, mostrar simpatia e se manter na linha propositiva. 

Apostando suas fichas no debate da Globo, Serra tem se preparado com afinco.

Até a noite de hoje, serão três reuniões preparatórias, a primeira delas ocorrida na madrugada de quarta-feira. 

Leia a reportagem completa na Folha desta sexta-feira, que já está nas bancas.

Fonte: Folha.com

TSE suspende serviço de telemarketing em favor de Serra

DE SÃO PAULO

O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) determinou a suspensão imediata do serviço de telemarketing utilizado em favor da candidatura do tucano José Serra à Presidência da República. 

A decisão atende a um pedido da coligação da candidata petista, Dilma Rousseff. Ela alega que, por meio da internet banda larga, seu adversário tem utilizado o sistema VoIP (Voice over Internet Protocol), também conhecido como "Voz sobre IP", para efetuar ligações "nas quais se discorre sobre 'temas relacionados ao aborto e o caso Erenice Guerra, informando que a candidata Dilma Rousseff é a favor de que mulheres façam aborto, que é corrupta, chefe de quadrilha outros termos".

Na ação, Dilma e sua coligação afirmam que o cidadão, no visor do aparelho de telefonia com identificador ou no aparelho de telefone celular, visualiza apenas um número diferente do que se costuma ver no formato de onze dígitos constando o código de área e posteriormente o número do terminal. Acrescentam que quando os cidadãos tentam ligar para o número de volta aparece uma mensagem afirmando que o número de telefone não existe. "Não permitindo que aqueles que não concordam com a mensagem difamatória expressem sua indignação." 

Fonte: Folha.com

Terroristas da calúnia agora atuam por telemarketing contra Dilma

É muita canalhice. Não bastassem os emails infames e toda a sorte de mentiras e calúnias nesta campanha eleitoral, a última é que, por telemarketing, estão hoje disparando telefonemas pelo Brasil inteiro dizendo que a candidata Dilma Rousseff está muito doente e que, se ela ganhar, não poderá governar, o presidente será Michel Temer!

É o boato do dia. Aliás, dá até pra publicar um livro, daqueles bem grossos, com a quantidade de boatos espalhados ao longo desta campanha inteira. Uma vergonha! Um país democrático não pode ficar à mercê destes terroristas (estes sim!) da informação, especializados em atirar "bombas" caluniosas, embora preferissem jogar bombas de verdade, à la Riocentro, no colo dos cidadãos que anseiam por um Brasil que prossiga neste atual caminho da Justiça Social, da Distribuição de Renda, da Prosperidade, da Multiplicação de Empregos, da Valorização do Nacional.

Mas não adianta, estamos aqui, Atentos e Fortes, prontos pra denunciar... Não são apenas os terroristas de pijama, isto é, aqueles (muitas vezes) aposentados, que ficam nos computadores de suas casas criando e/ou repassando mensagens ofensivas e mentirosas, como também são os grupos articulados, de profissionais da injúria, que trabalham ferozmente nesta reta final da campanha, com o desespero de quem não consegue aceitar o processo democrático, quer fazer prevalecer sua vontade seja de que forma for...

MINEIRAS INDIGNADAS COM SERRA

Mulheres reagem a pedido de Serra para convencer pretendentes

Por Redação, do Rio de Janeiro


Serra falou a uma plateia em Minas
O candidato tucano, José Serra, gerou uma nova onda de protestos na internet, no início da noite desta quinta-feira, por parte das mulheres que se sentiram ofendidas com o pedido do candidato, feito no encerramento do discurso em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, para uma plateia de cabos eleitorais e convidados. Ele apelou para que para as “meninas bonitas” busquem convencer os seus pretendentes masculinos a votar nele, principalmente na internet.

– Quero me concentrar agora no que vamos fazer até domingo. Temos que não apenas votar, temos que ganhar voto de quem está indeciso, voto de quem não está ainda muito decidido do outro lado – argumentou o candidato.

Segundo o candidato tucano, mulheres bonitas têm mais condições de cabalar votos para a aliança da direita.

– Se é menina bonita, tem que ganhar 15 (votos). É muito simples: faz a lista de pretendentes e manda e-mail dizendo que vai ter mais chance quem votar no 45 – completou.

A proposta caiu mal para as mulheres brasileiras que, no Twitter, alçaram o primeiro lugar nos trends (assuntos mais debatidos nas redes sociais) nacionais e terceiro lugar, em nível mundial, com as mensagens de protesto contra o candidato.

“Sou mineira e bonita, mas não tenho tenho vocação pra trabalho de bordel”, escreveu @fiz_mesmo, seguida de @velvetinha: “Credo, o Serra é antigo, que ideia mais triste, gente. Ele imagina as meninas coqueteando para ganhar votos. Perai, vou ali vomitar”.

Os protestos foram rastreados pela tag #serracafetao, que chegou ao terceiro lugar em nível mundial, no início da noite. O internauta @emrsn ponderou que “por muito menos o Ciro foi mega desacreditado pela imprensa”, e @purafor pergunta se esta seria uma proposta do candidato para se criar “um bordel a nível nacional”. Enquanto isso, @rodrigonc, que não deve passar dos 14 anos, aproveita para entrar na discussão, “só avisando às meninas bonitas do Twitter: podem me mandar DM (mensagem direta, na tradução do inglês) que a gente já pode negociar esse voto”.

O internauta @luisfelipesilva acirra o debate ao constatar que “não tem profissão mais ingrata do que ser marketeiro do Serra, haja gafe…”, mas coube à internauta @alessandra_st colocar o tom do protesto: “Serra desvaloriza a mulher e subestima eleitorado feminino em MG”, concluiu.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Marilena Chaui alerta sobre golpe do PSDB

Em São Paulo, aliados de Dilma pedem atenção para evitar golpe baixo


São Paulo – Políticos ligados à campanha de Dilma Rousseff (PT) adotaram o discurso do “todo cuidado é necessário” para evitar que baixarias atrapalhem o êxito da ex-ministra nas eleições de domingo (31).

Após ser aventada, pela professora da USP Marilena Chaui, a possibilidade de que se repitam os golpes baixos da campanha de 1989, os integrantes da coligação pediram cautela aos militantes e lamentaram o nível ruim da discussão.

Senadora eleita por São Paulo, a petista Marta Suplicy demonstrou tristeza com a informação de que militantes do PSDB podem vestir camisetas do PT e simular tumultos durante o evento marcado para sexta-feira (29) em São Paulo. “Imaginei que nós tivéssemos ultrapassado esse nível de mentira, calúnia e confusões que não interessam a ninguém neste Brasil que nós queremos”, afirmou à reportagem da Rede Brasil Atual na entrada do debate realizado na TV Record.

A senadora classificou de “desastrosa” a campanha realizada no segundo turno das eleições, afirmando que as baixarias e a resposta a elas têm tomado todo o tempo da discussão. “Achei que perdemos um tempo enorme discutindo temas que não devem ser discutidos em campanha eleitoral. Isso não foi benéfico para a nossa democracia. Não acho que nesta semana poderemos melhorar o padrão do que têm sido as discussões.”

Renato Rabelo, presidente do PcdoB, acrescentou que se pode esperar de tudo, inclusive a repetição de episódios de campanhas passadas. “Pela prática que os adversários vêm adotando a gente tem de pensar dessa maneira. Adotaram o caminho da campanha subterrânea para atingir nossa candidata de maneira grotesca. Então, tudo pode acontecer.”

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP), que compareceu ao ato na USP no qual foi feita a denúncia, lembra que a professora Marilena Chaui citou um exemplo concreto, com vários detalhes que lhe fazem mais verossímil. “O importante é alertar nossa militância para não aceitar provocações. Estamos atentos e não vamos aceitar.”

Já o candidato a vice na chapa de Dilma, Michel Temer, avalia que não se deve esperar uma repetição da campanha de 1989, na qual foram inventadas conexões entre o PT e o sequestro do empresário Abílio Diniz e foram utilizados depoimentos atacando a vida pessoal de Lula. “Não há nem condições para fazer isso. Não há fato nenhum que possa levar a isso”, respondeu. Para ele, acabou o momento das baixarias na campanha. “Tenho impressão que esta semana os ataques deverão ver-se reduzidos. Porque já se mostrou que não dão resultados, o eleitorado não está preocupado com isso.”

Senador eleito tucano 'perde a cabeça' antes de debate na Record


São Paulo – O senador eleito por São Paulo, Aloysio Nunes (PSDB), perdeu a cabeça logo ao chegar aos estúdios da Record, para o debate entre Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB). O tucano passou a xingar o repórter da Rede Brasil Atual e Revista do Brasil João Peres, após ser avisado por um assessor de quais publicações se tratavam.

"Não vou conversar com você, seu pelego filho da p... Esta revista é bancada pelo PT", disse ao sair.

"A Editora Atitude, que publica os dois veículos (Rede Brasil Atual e Revista do Brasil), condena a postura do senador eleito e entende que liberdade de expressão não é agredir verbalmente quem está em seu direito constitucional de exercer a liberdade de imprensa, muito menos a função de um representante de um Estado no Senado Federal", diz o diretor da editora, Paulo Salvador.

Em seu perfil no Twitter, Aloysio admitiu ter usado o termo "pelego", mas negou ter xingado o repórter de "filho da p.". O senador eleito acusa o jornalista de mentir. "Chamei de pelego, o que é verdade e, a mim, muito pior", escreveu. Ao Comuniquese, a assessoria de imprensa do tucano alega que “palavrões não fazem parte do vocabulário” e reforçou a acusação de mentira.

Na semana passada, a coligação tucana pediu que a edição número 52 da Revista do Brasil fosse retirada das bancas e do site. A demanda incluía ainda que a questão tramitasse em segredo de Justiça. O pedido foi atendido em parte pelo TSE. O pedido ocorreu após a distribuição dos exemplares a assinantes, mas o número continua fora de circulação na página da Rede Brasil Atual.

Nesta quarta-feira (27), a partir das 19h, várias entidades fazem um ato no Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região, contra a censura pedida pelo PSDB.

A democracia que só fala com os amigos


Foi com espanto e tristeza que ouvi os xingamentos a mim dirigidos pelo senador eleito Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP). Na noite de segunda-feira (25), o ex-chefe da Casa Civil do governo paulista classificou-me como “pelego e filho da puta.” A agressão verbal ocorreu antes do debate realizado pela Rede Record entre os candidatos à Presidência da República.

Ao senador, não havia, até aquele momento, dirigido nenhuma palavra. Tudo o que ele sabe de mim, naquele instante e agora, é que trabalho para a Rede Brasil Atual e para a Revista do Brasil. Parece ser suficiente para que se sinta no direito de proferir insultos: são veículos produzidos por uma empresa privada cuja receita vem da prestação de serviço (venda de anúncios e assinaturas) a pessoas físicas e jurídicas – incluindo sindicatos de trabalhadores.

Foi por conta desse aspecto que o PSDB obteve liminar, via Tribunal Superior Eleitoral (TSE), vetando a continuidade da distribuição e a divulgação da edição 52 da revista na internet sob a argumentação de que dinheiro do trabalhador não pode financiar material eleitoral - este assunto já foi discutido aqui e a editora apresentou recurso ao TSE, não cabendo de minha parte qualquer argumentação.

O que a mim, como jornalista, é importante debater é a maneira como o senador se sente no direito de tratar a imprensa. É deplorável que, como repórter, tenha de me posicionar contra a agressão que sofri, deixando de exercer o fundamento básico da minha profissão, que é escrever sobre os outros, e não sobre minha vida. O único bem de um jornalista, ao menos daquele que não se presta a coleguismos com o poder, é a palavra: é ela que ouço, é com ela que conto histórias.

Quando o senador classifica a mim como “pelego filho da puta” porque trabalho em um veículo que jamais escondeu sua posição favorável à continuidade do atual projeto de governo, recorre a uma simplificação lamentável. Seguida a linha de pensamento do futuro parlamentar, todos os que trabalham em Veja, Folha, Estado e O Globo são, necessariamente, tucanos – e aí o leitor escolha o adjetivo que deve acompanhar a classificação.

A fala do senador é reveladora da propensão a não lidar com o contraditório. Talvez por maus costumes: quem circula pelos eventos políticos brasileiros sabe a cordialidade com que são tratados alguns líderes políticos, plenamente oposta à ferocidade dispensada a outros. Ao recorrer a esta simplificação, realiza-se um desmerecimento prévio de meu trabalho, numa triste tentativa de intimidação de minha atuação. Simplificação que teve continuidade no Twitter, em que o senador utilizou aspas para dizer que sou jornalista: "O 'jornalista' faz o que eu esperava dele: mente quando afirma que o xinguei de fdp. Chamei de pelego, o que é verdade e, a mim, muito pior."

O senador sabe as palavras que proferiu. Se quer admitir em público ou não, para mim é indiferente. O que não se pode colocar em dúvida é minha formação e minha integridade profissional. Sou jornalista – sem aspas – formado pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Minha passagem pelo Departamento de Jornalismo e Editoração, portanto, está lá registrada, caso alguém se interesse em averiguar.

Daqui por diante, como o senador espera que se proceda para entrevistar algum integrante do PSDB? Será que a democracia ideal contempla apenas a manifestação das vozes amigas (e queridas), sem espaço ao debate necessário para o amadurecimento da sociedade e, por consequência, da realização do bom jornalismo? O PSDB, que tem recorrido a simplificações para acusar adversários de quererem cercear a liberdade de pensamento, é quem mais nos fornece exemplos deste suposto cerceamento. Já não cabem nos dedos de uma mão: a restrição da circulação da Revista do Brasil, a censura ao jornal ABCD Maior, a tentativa de agressão do padre que se manifestou contra boatos, a ação no Paraná para impedir a publicação de pesquisas eleitorais, a "criminalização" de jornalistas que fazem perguntas efetivas a Serra e, agora, este xingamento.

Uma coisa é a opinião de um veículo. Outra, que não se confunde, é a opinião do jornalista. Esta, manifesto em blogues e nas redes sociais da internet, bem como outras centenas de profissionais da área, e deixo para trás quando estou na condição de repórter. Nas redações nas quais trabalhei, e há nesta lista algumas que o senador seguramente vê com bons olhos, sempre mantive minha posição de não deixar que interesses se misturem. Cumpro o compromisso de ouvir todos os lados. Como teria feito na última segunda-feira, se me tivesse sido conferida, pelo senador, tal oportunidade. Espero que, na próxima ocasião, Aloysio Nunes se mostre aberto ao diálogo. Sem ofensas, sem simplificações.

Assine o MANIFESTO AOS BRASILEIROS E BRASILEIRAS - por Marilena Chauí e Paul Singer

Em 31 de outubro deste ano, os brasileiros serão chamados novamente às urnas para decidir os rumos do país pelos próximos quatro anos. A campanha tem se caracterizado por um acirrado duelo de denúncias, calúnias e boatos, que quase não deixou espaço para a discussão dos problemas da nação e as diferentes opções políticas que existem para solucioná-los. Não podemos permitir que o mesmo se repita neste segundo e derradeiro turno, como se a escolha da pessoa que ocupará a Presidência da República dependesse exclusivamente das intenções ostensivas ou ocultas dos candidatos.

Os dois candidatos que disputarão nossos votos são Dilma Roussef e José Serra, que representam as duas coligações partidárias que governaram o Brasil durante os últimos 16 anos, com objetivos e métodos distintos, derivados de interesses e ideologias de classe muito diferentes.

É necessário então explicitar os projetos e se posicionar a partir de uma avaliação das opções que cada uma das coalizões representa, manifestada nas gestões, tanto nacionais como estaduais, que dirigiram.

A coligação que apóia Serra governou durante os dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso, e teve por mérito encerrar a violenta crise inflacionária que atingiu o país entre 1979 e 1994 por meio duma política que abriu completamente o mercado interno às importações de produtos industriais, vindas principalmente da Ásia, barateadas pelo baixo custo da mão de obra nos países de origem e pela valorização do real. O custo de vida efetivamente deixou de subir, tirando da miséria no primeiro ano do plano real alguns milhões de brasileiros, mais atingidos pela inflação alta. Contudo, os custos também foram altos. A indústria nacional entrou em terrível crise, que quebrou grande número de empresas e eliminou milhões de postos de trabalho. O desemprego tornou-se de massa, a ponto dos movimentos reivindicatórios dos sindicatos cessarem, com a trágica exceção das greves de protesto contra demissões coletivas.

O custo da estabilização dos preços foi altíssimo e foi pago pela classe operária, na forma de desemprego em massa e duradouro e de persistente queda dos salários, decorrente do excesso de oferta de força de trabalho no mercado. Durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, a economia nacional só cresceu em alguns anos excepcionais; durante os demais a economia ficou em recessão, causada por sucessivas crises financeiras internacionais, de cujos efeitos a política liberal posta em ação foi completamente incapaz de proteger o país.

Durante o governo Lula a política econômica, que foi paulatinamente sendo retirada da camisa de força liberal, fez com que o Brasil crescesse duas vezes mais que durante os quatriênios tucanos. A oposição tucana alega que isso se deve à sorte de Lula de governar numa época em que as crises financeiras foram menos freqüentes. Este argumento foi posto à prova quando estourou a atual crise financeira internacional, em 2008, que é de longe mais extensa e profunda que as crises ocorridas durante o governo de Fernando Henrique Cardoso. Como todos sabem, a economia brasileira foi afetada apenas durante dois trimestres graças à vigorosa política anticíclica do governo. Este ano espera-se que a economia brasileira cresça algo como 7%, enquanto a maioria das economias do 1o Mundo ainda estão mergulhadas na crise.

O crescimento econômico havido durante o governo Lula é fruto portanto de opções políticas, que apesar do ponto de vista cambial e monetário não ter se distinguido consideravelmente do período de FHC, no computo geral realizou uma inflexão na política econômica, ampliando o credito, fomentando o mercado interno, recolocando o estado como agente ativo do crescimento, taxando o capital especulativo estrangeiro que entra no país, valorizando o salário mínimo e inclusive desenvolvendo em escala uma serie de políticas sociais, que também tiveram importante impacto do ponto de vista econômico, ao ampliar a demanda efetiva por bens e serviços no mercado interno.

No que diz respeito às políticas sociais, o governo tucano iniciou ou deu continuidade a algumas políticas sociais: a distribuição de auxílios às famílias com renda abaixo dum patamar mínimo e a concessão de crédito subsidiado pelo Pronaf aos pequenos agricultores mais necessitados. Mas estes programas foram executados de forma tão limitada que beneficiaram apenas uma fração dos que deveriam ser atendidos. Quando diferenças de quantidade se tornam muito grandes, geram diferenças de qualidade: no governo FHC as políticas sociais eram marginais e de pouco impacto, mas no governo Lula elas se tornaram prioritárias, ganhando abrangência e desencadeando forte estímulo ao desenvolvimento econômico local.

Em suma, a grande prioridade do governo tucano foi impedir a volta da inflação, o que foi conseguido pelo recurso a medidas recessivas sempre que turbulências financeiras atingiam o Brasil. A outra prioridade deste governo foi reduzir as dimensões do Estado mediante a privatização da indústria siderúrgica, das empresas estatais de produção e distribuição de energia elétrica, de telecomunicações, além da maioria dos bancos públicos. O coroamento deste processo foi a privatização da Vale do Rio do Doce, feita sem qualquer justificativa de interesse público, mas apenas pelo princípio ideológico de que qualquer empreendimento que possa ser operada pela iniciativa privada não deve permanecer em poder do Estado. Apesar da venda de grande parte do patrimônio público, o governo FHC acumulou enorme dívida pública.

O governo do Presidente Lula priorizou desde o seu início a retomada do desenvolvimento com redistribuição da renda. Para atingir estes objetivos, o governo lançou o Programa de Fome Zero, estratégia estruturante de combate à pobreza e distribuição de renda, que, entre outras coisas, tratou de estimular a produção alimentar pela agricultura familiar e propiciar segurança alimentar para o povo brasileiro. Ao mesmo tempo unificou diversos programas de renda mínima, até então fragmentados e localizados, e deu escala, resultando no admirado e internacionalmente imitado Programa de Bolsa Família, que resgatou da fome e da miséria dezenas de milhões de brasileiros e levou pela primeira vez desenvolvimento econômico aos bolsões de pobreza. Mais recentemente, o governo promoveu a criação do Sistema Único de Assistência Social, o SUAS, ampliando a rede de proteção social rumo à universalização da promoção dos direitos para crianças e adolescentes em situação de risco, população de rua e outros segmentos vulneráveis.

No governo Lula, o crescimento econômico não esteve apartado do respeito ao meio ambiente sadio e ecologicamente equilibrado. Ainda que haja muito a ser feito, é inegável que o país assumiu o protagonismo na defesa do uso da matriz energética limpa e propondo compromissos internacionais importantes na redução do desmatamento e da emissão dos gases de efeito estufa. Para não falar da Política Nacional dos Resíduos Sólidos, que significará uma nova etapa em termos de sustentabilidade e inclusão social, com o reconhecimento dos catadores de materiais recicláveis alcançando um patamar de dignidade. Isso é respeito ao meio ambiente aliado com o desenvolvimento humano.

Na área da segurança pública, por meio do Ministério da Justiça, que ao fazer a articulação entre a política de segurança e ações preventivas na área social, inaugurou uma nova etapa no combate à violência em nosso país, enfrentando ao mesmo tempo as causas e o crime em si.

A natureza deste manifesto não permite descrever cada uma das muitas políticas sociais realizadas pelo governo petista. Vamos apenas enumerar as mais importantes: a Luz para Todos que atingiu a quase totalidade das famílias dela carentes; o Pronaf, que atuava na prática apenas no Sul do Brasil foi estendido a todo território nacional, resgatando assentados da reforma agrária, indígenas, quilombolas, extrativistas e ribeirinhos; o salário mínimo foi reajustado sistematicamente acima da inflação, beneficiando milhões de assalariados e aposentados. O programa de Aquisição de Alimentos criou um mercado seguro para os pequenos produtores agrícolas, preferencialmente organizados em cooperativas, e juntamente com o Programa Mais Alimentos e o de Alimentação Escolar arrancou da miséria grande parte do campesinato, a ponto da emigração do campo às cidades ter cessado apesar do desemprego nas metrópoles ter caído à metade nos últimos sete anos.

De fato, o crescimento econômico aliado às políticas ativas de trabalho e emprego fizeram que fossem gerados mais de 14 milhões de postos de trabalho formais nos últimos anos. Além disso, o governo fomentou o trabalho associado em economia solidária, fortaleceu a agricultura familiar e facilitou a formalização de milhares de empreendedores individuais. O resultado tem sido a redução do trabalho informal e desprotegido.

Haveria que mencionar ainda a ampliação notável das redes públicas de escolas do primeiro ao terceiro grau, estimuladas pelo FUNDEB, que ampliou o financiamento público para toda a educação básica, coroada pelo Programa ProUni, que abriu as portas do ensino superior a centenas de milhares de jovens oriundos de famílias de baixa renda e/ou racialmente discriminadas; e a acentuada expansão de escolas técnicas tem a mesma natureza redistributiva.

Além disto, o governo Lula criou novos programas que buscam uma transformação mais profunda da sociedade, criando novos modelos de desenvolvimento e de participação social nas políticas publicas, como por exemplo, as políticas de apoio à economia solidária, os Territórios da Cidadania, as ações de etnodesenvolvimento para as comunidades indígenas, quilombolas, ribeirinhas, todas elas grandes inovações na integração e gestão democrática das políticas públicas.

Para além dos programas, o governo Lula, deu à Secretaria de Direito Humanos da Presidência da República, o status de Ministério, reforçando o compromisso do Governo Federal com os direitos humanos. Os trabalhos desse Ministério, corajosos e bravos, não passaram despercebidos pela sociedade, que tomou conhecimento – se bem que por via distorcida por um certo olhar conservador vindo da grande imprensa – de temas como o direito à memória e à verdade a respeito dos anos fatídicos da Ditadura Militar, a democratização dos meios de comunicação de massa e a ampliação dos direitos de setores excluídos da população.

Outro aspecto que revela quão distintos são os projetos de cada uma das coalizões partidárias em disputa é a forma de encaminhar a participação social no desenvolvimento das políticas públicas. Se no governo de FHC não houve completo esvaziamento dos espaços de exercício da democracia direta, como Conselhos e Conferências, estas práticas ficaram restritas a pouquíssimas temáticas.

Durante o governo Lula se buscou ampliar os espaços de democracia direta e de participação da sociedade civil organizada nas políticas públicas. Foram realizadas dezenas de conferencias nacionais, cobrindo quase todos temas de políticas publicas, da saúde à comunicação, da economia solidaria ao desenvolvimento rural, do meio ambiente à problemática urbana. Estas conferencias elaboraram propostas que se transformaram em políticas públicas, sendo inseridas no Plano Plurianual votado pelo Congresso Nacional. Os Conselhos nacionais, que foram criados ou reavivados pelo governo Lula, tem sido um importante espaço de participação da sociedade civil nos rumos do governo e um importante avanço em direção ao orçamento participativo na esfera federal. Desta maneira, tem se caminhado nos últimos anos para a democratização do estado e mediante a abertura de canais de democracia direta.

Fica claro que os dois candidatos que disputam o segundo turno das eleições representam projetos de país consideravelmente diferentes. São as diferenças destes projetos que devem guiar a decisão de cada eleitor, não os seus supostos ou pretensos méritos individuais. Uma eleição presidencial nada tem de parecido com um concurso para a escolha do indivíduo mais apto para “gerenciar” o país. É a ocasião em que os cidadãos têm a oportunidade, que só a democracia oferece, de escolher pelo voto livre a coligação partidária que lhes parece melhor atender aos interesses e aspirações da maioria.

Para que esta escolha seja consciente é essencial que o 2o turno permita que o projeto de país de cada um dos candidatos seja conhecido, esmiuçado e submetido à critica de todos brasileiros politicamente engajados.
Apesar deste debate de projetos ainda não ter ocorrido, as experiências de cada coalizão que disputa este segundo turno, tanto em âmbito federal, comparando os períodos de FHC e de Lula, como as experiências estaduais, nos fazem crer que o projeto representado pela coalizão encabeçada por Dilma Roussef é aquele que representa a maior possibilidade de transformação do Brasil, com desenvolvimento econômico, redistribuição de renda e ampliação e radicalização da democracia.

É justamente Dilma, que por sua trajetória de luta ao longo da vida e papel central que teve no governo Lula, que representa a garantia de continuidade, consolidação e avanço deste projeto iniciado pelo Presidente Lula.

Para assinar este manifesto, envie seus dados (nome completo e RG) para cultura@pt.org.br, com assunto "Manifesto aos Brasileiros e Brasileiras de Marilena Chauí".
  1. Paul Singer
  2. Marilena Chauí
  3. Paulo de Tarso Vannuchi
  4. Giorgio Romano
  5. Ricardo Musse
  6. Glauco Pereira dos Santos
  7. Lea Vidigal Medeiros
  8. André Singer
  9. Sandra Guardini Teixeira Vasconcelos
  10. Walmice Nogueira Galvão
  11. Reginaldo Moraes
  12. Walter Andrade
  13. Fabio Sanchez
  14. Roberto Marinho Alvez
  15. Maurício Sardá
  16. Daniela Metello
  17. Antonio Haroldo Mendonça
  18. Daniel Puglia, professor (FFLCH - USP)
  19. Weber Sutti
  20. Gustavo Vidigal
  21. Mauricio Dantas
  22. Roseli Oliveira
  23. Leonardo Mesentier (UFF/IPHAN)
  24. Cássia Liberatori - Cientista Social habilitada em Políticas Culturais
  25. Valdimário Beltrão
  26. Edimara Cristina Ramos de Assis
  27. Rogério Bedim de Azeredo - artista plástico
  28. Rita Ribeiro Voss
  29. Tullo Vigevani
  30. Cleide Soares - Bibliotecária
  31. Jorge Cardozo
  32. Luis Otávio Calagian
  33. Arlete Moysés Rodrigues
  34. Giselle Megumi Martino Tanaka
  35. Suzane da Rosa Wonghon
  36. Jorge Eduardo Nascimento
  37. Rogério Chaves - sociólogo, coordenador editorial da Editora Fundação Perseu Abramo
  38. Amir Antonio Khair
  39. Telma Olivieri
  40. Igo Martini
  41. Maria Cândida Rodrigues Gonçalves - UFRJ
  42. Aparecida Gomes Borges de Souza
  43. Jaime Cesar Coelho
  44. Edson "Pintor " francisco de Melo
  45. Rodolpho Campbell
  46. Sergio Isoldi
  47. Edson Francisco de Melo
  48. Michiko S. de Carvalho
  49. Heber Silveira Rocha
  50. Nabil Bonduki - FAU-USP
  51. Thiago Douglas Moreira da Silva
  52. Daniel Ikenaga
  53. Maria Lúcia Salum D’Alessandro
  54. Julian Rodrigues
  55. Celso Santos Carvalho
  56. Berenice Perpetua Simão
  57. Arnaldo Larsson
  58. Rosangela Siqueira de Melo
  59. Maria José Dozza Subtil
  60. Aldo Cardoso
  61. Ismar Túlio Curi
  62. Jucelma Pereira Araujo
  63. Fred Maia
  64. Uedson Luiz Lima da Silva
  65. Lúcia Maria Costa Misael
  66. Antonio C C Marques - Mestre em Educação-UFPR
  67. David Pedreira Machado - Diretor DCE/UNIME
  68. Cires Canisio Pereira - Historiador
  69. Fernando Gaebler
  70. Sidney Jard da Silva, Cientista Político, UFABC
  71. Ricardo Brandão Figueiredo
  72. Elizabeth Maria do Nascimento Nardi
  73. Beatriz do Valle Bargieri
  74. Octavio Alves dos Santos Filho
  75. Roberto Carlos Belli
  76. Ruy Penalva de Faria Neto - Médico Nefrologista
  77. Luís Felipe Perdigão de Castro
  78. Carlos Saraiva e Saraiva - Médico
  79. Glauco Ruben de Freitas Brito
  80. Wilton Montenegro
  81. Maria Suemi Salvador
  82. Rosa maria de Jesus Adler Rodrigues Procheira
  83. Moacir Cláudio Procheira
  84. Raquel Aparecida Adornato
  85. Alberico Soares
  86. Marleide Lins de Albuquerque
  87. Denise Viana Pereira
  88. Marilia Rosa Millan
  89. Anderson Matias da Silva
  90. João Magalhães
  91. Rodolfo Caesar
  92. Luzia Siqueira Vasconcelos
  93. Deborah Rosenfed
  94. Maristela Debenest
  95. Fernando José Ribeiro Muniz
  96. Mário Xavier Antunes de Oliveira
  97. Mário Moura
  98. Anny Barcelos Mazioli
  99. Carlos Alberto Dias - Artista visual, Educador
  100. Elizabeth Fleury
  101. Ana Angélica Teixeira Ferreira da Costa
  102. Maria Marques Maciel
  103. Luiz Rogerio Ribeiro
  104. Francisco de Sales Ribeiro de Queiroz
  105. Arthur Leandro - Professor da faculdade de Artes Visuais e Museologia/UFPA
  106. Táta Kissikar'Ngomba ria Mansu Nangetu - Candomblé de Angola
  107. Ary Sergio Braga Olinisky
  108. Paulo Roberto Braga e Mello
  109. Regina Marconi Franco
  110. Jair de Andrade Pimentel Filho
  111. Lidice Maria Matos de Pina
  112. Cassia Dejanira Vieira da Silva
  113. Lilian Antonia do Amaral Jardim
  114. Roberto Gonçalves de Lima
  115. Maria Inês H. Peixoto
  116. Regina Maria da Motta Vater - artista Plástica
  117. Cesar Luis Taques
  118. Maria Beatriz Duarte de Miranda
  119. Aluízio Matias dos Santos
  120. José Carlos Rizzon - Secretário de Educação
  121. Alzira Abrantes Madeira
  122. Ivanildo Dos Santos
  123. Vinícius Gonçalves Vidigal (DER/UFV)
  124. Marina Jakobsen, Ph.d - Pesquisadora - Nucleo PT na Dinamarca
  125. Helion Póvoa Neto
  126. João Roberto de Souza Silva
  127. Mauricio Zattoni
  128. Vitor Tadeu Figueredo de Oliveira
  129. Cesar Hoffmann Iarto
  130. Chico Leite - Coord. Ponto de Cultura "PESCANDO CULTURA
  131. Mônica Machado
  132. Sonia Andrade
  133. Reginaldo Martins
  134. Xico Chaves
  135. Carolina Suriani Caetano
  136. Patricia Kunst Canetti
  137. José Gabriel Couto de Viveiros Barbosa
  138. Peonia Viana Guedes
  139. Luisa Helena Silva Meirelles
  140. Juarez Homem d´El Rei
  141. Tania Regina Rossetto
  142. Isis M. de Palma Augusto
  143. José Domingos Teixeira Vasconcelos
  144. Alberto Cipiniuk - Professor da PUC-Rio
  145. Antonio Carlos Alves Carvalho
  146. Agenor Bevilacqua Sobrinho - Graduado em Filosofia (USP)/Mestre em Artes (UNESP)/Professor de Filosofia e de Sociologia (UniABC - Santo André-SP)/Dramaturgo
  147. Maria Regina Piquet Carneiro Petrus
  148. Degislando Nóbrega de Lima
  149. Patryck Araújo Carvalho
  150. Carlos Alberto de Souza Obici
  151. Valdesia Gabriel Venancio
  152. Udenilson Batista do Carmo
  153. Gilberto Bampi
  154. Ricardo Fidelis
  155. Heraldo José Silva de Souza
  156. Erick Luciano Olinto
  157. Ivan Lucas de Oliveira Luz
  158. Alexandre Oliveira de Moraes
  159. Roberto Andrade Costa - Professor
  160. Mônica Volpi
  161. Maria Aparecida de Deus Cornaccini
  162. Luciano De Marchi Mello
  163. Marlene Furino
  164. Eduardo Alves Pacheco
  165. Angela Botelho
  166. Paulo Ricardo Barbosa de Lima
  167. Lucas Milanez Leuzinger
  168. Emmanuelle Amaral Marques (UFPE - CAA)
  169. Luiz Seixas
  170. Antonio Carlos Fernandes, professor (UNIFEI)
  171. Diego Bastos Teixeira
  172. Prof. Carlos Eduardo O. Berriel (UNICAMP)
  173. Marta Vilian Bento Rocha
  174. Josue da Silva Rocha
  175. Cícero Calixto da Silva Júnior
  176. Sebastiana Bento Silva Rocha
  177. Helder Prado - geógrafo
  178. Érico Massoli
  179. Dilma Andrade Vieira dos Santos
  180. Leandro de Souza Alves Machado
  181. Maria Luiza Pereira Angelim
  182. Jovino Alberto Oliveira Pereira
  183. Antonio Jorge Oliver - Arquiteto e Urbanista
  184. Érico Massoli
  185. Geo Britto/ Geraldo Britto Lopes - Integrante do Centro de Teatro do Oprimido
  186. Dilva Angelo
  187. Laura Pederzolli Cavalheiro
  188. Helen Cristina Ramos Alkimim
  189. Eduardo Alfredo Morais Guimarães - Professor UNEB
  190. Luiz Carlos Menezes Dantas
  191. José S. Silva Serra
  192. José Fernando Mota
  193. Rodolfo Valentim Machado
  194. Marilene Valério Diniz
  195. Delacir Ramos Poloni - Professora
  196. Ildes Ferreira de Oliveira
  197. Frederico da Luz Santana Filho
  198. Mauro de Queiroz, jornalista
  199. Paula Renata Aparecida Gamper
  200. Alexandre Lambert - artista multi-mídia
  201. Manoel Silveira dos Santos Junior
  202. Prof. Dr. Lourival Andrade Júnior (UFRN-Campus Caicó)
  203. Jefferson Alexandre da Silva
  204. Yuri Queiroz Gomes
  205. Edir Ramos de Freitas - professora universitária
  206. Cleusa Rodrigues da Silva
  207. Iole de Freitas Druck - Docente do Instituto de Matemática e Estatística da USP
  208. Maria Vitoria Duarte Falabella de Castro
  209. Divina Aparecida de Lima
  210. Adriana Nassar e Silva
  211. Mateus Stuart
  212. Dulce Lúcia Moura Takeda
  213. Li An (Marilia Furtado de Andrade)
  214. Maria Marlene Eugênio
  215. Adriana Miranda Morais
  216. João Vicente Gonzalez Maceira
  217. Alcides Arrúa Villalba
  218. Luiz Carlos Bisol
  219. Ana Paula Paes de Paula - Professora da UFMG
  220. Cláudia Houara de Castro
  221. Maria Angela Santos -- Profª Rede Estadual de Ensino - SP
  222. Alfredo Rogério dos Santos
  223. Luiz Guilherme da M. L. Jorge
  224. Léa Tiriba, porfessora da UNIRIO
  225. Cecília Sodero Pousa
  226. Francisco Latorre
  227. Wilma Felinto
  228. Renata Abreu Parizotto
  229. José Ricardo Maciel Kobayaski
  230. Marcelo Guimaraes Lima - PhD, MFA. American University in Dubai
  231. João Bertoldo de Oliveira - Pesquisador Científico do Instituto Agronômico de Campinas
  232. José de Freitas Lima Junior
  233. Wilton da Conceição Alves
  234. José Dias de Moraes Neto
  235. Elisa de Magalhães
  236. Juliano Augusto Candido Silva
  237. Davi Nasser Pereira
  238. Maria Luiza Q. Tonelli
  239. Fernando Antonio Lourenço - Prof. Sociologia - Unicamp
  240. Miriam Lazarotti
  241. Flávia da Silva Fernandes
  242. Edilson Candido de Oliveira
  243. André Luiz de Almeida Davila
  244. José Carlos Pinheiro Prioste - Prof. Adjunto de Teoria Literária do Instituto de Letras da UERJ
  245. Francisco Manoel Rodrigues Ferreira da Costa
  246. Aline Cristina Pavia
  247. Suely Aldir Messeder - Universidade do Estado da Bahia
  248. Elisabete de Sousa Otero - Prof. aposentada da UFRGS
  249. Herli Joaquim de Menezes - Professor UFRJ - Rio de Janeiro
  250. Leilá Leonardos
  251. Douglas José Martins
  252. Luis Arthur da Costa Silva
  253. Cristiane Colchesqui Couto
  254. Sheila Salvino
  255. Cleber Daniel Lambert da Silva
  256. João Luiz Jorge
  257. Patricia Paula Regina Dias Lacerda
  258. João Henrique Pereira Cançado
  259. Rita Silveira Gomes Pinheiro
  260. Wendy Palo
  261. Luiz Scavazza
  262. Marco Antonio Barreira – Advogado
  263. Marino Malinverni Piccoli
  264. Pedro Tierra - (Hamilton Pereira da Silva)
  265. Rui de Gouveia Soares Neto - Pediatra e Médico de Família e Comunidade e Professor do Curso de Medicina da Universidade de Fortaleza (UNIFOR)
  266. Alexandre Silveira de Souza – (Alexandre de Oxalá – Baba Alaiyè – Rede Afrobrasileira Sociocultural)
  267. Darwin Ferraretto
  268. Sandra Gonçalves Mendes da Silva
  269. Miguel Mário Nápoli
  270. Ricardo da Silveira Carvalho
  271. Nilce Cristina Aravecchia Botas
  272. Walquiria Domingues Leão Rego - Prof .Unicamp
  273. Célia Linhares
  274. Antonio Merendaz do Carmo Neto
  275. Maralina dos Reis Matoso
  276. José Stefferson Pessoa Lellis
  277. Fernando Barbosa Noll
  278. Pedro Seitiro Nagao
  279. Giovani Subtil Palma
  280. Marlon Jeison Salomon
  281. João Alberto Chagas Lima
  282. Cidinalva Silva Câmara Neris
  283. Luciano Cardoso Silva
  284. Pedro Manoel Fabiano Alves Evangelista
  285. João Marcelino Subires - Produtor Cultural
  286. Kennedy Piau Ferreira
  287. Yuriko Uemura
  288. Raquel Bavaresco Cipriani
  289. Ari Meneghini - Historiador
  290. Lise Longo - arquiteta e urbanista
  291. Alzenir Martins Palma
  292. Jadson Oliveira
  293. Rubens de Andrade Shinkai - Diretor Cinematográfico e Roteirista
  294. Sandro Mazzio - Psicólogo e Orientador Profissional
  295. Tiago Mesquita
  296. Jaqueline Moll - professora da UFRGS
  297. Rubens Eduardo Ferreira Jardim - poeta
  298. Mario Ribeiro Duarte
  299. Nelson Menezes - funcionário público
  300. Fernando Lucas Prudente Martins
  301. Miguel Wilson dos Santos Teixeira
  302. Ronaldo Araújo Souza - Professor Doutor de Endodontia do Curso de Odontologia da EBMSP
  303. Alice Bevilaqua de Castro
  304. Vera Lucia Abreu de Figueiredo
  305. Keith Takahashi - Designer gráfico
  306. Rodrigo Santos Pereira - Cientista Político - Unesp
  307. Rosangela Gonçalves Soromenho - Advogada/Socióloga
  308. Ludmila Alves Rodrigues
  309. Cármen Lúcia da Silveira Nunes
  310. Dilma Lessa Teixeira
  311. Marina Ferreira Gonçalves
  312. Aloisio Krohling - Professor Universitário
  313. Marta Skinner - Professora UERJ e IBMEC
  314. Flávia Cristina de Sousa Nascimento - Professora universitaria - UNESP
  315. Fabio Amaral Di Fini
  316. Rafael Elias Teixeira
  317. Hélio Sassen Paz
  318. Carla Rabelo Costa
  319. Guilherme Pedroso Nascimento - Sociólogo
  320. Claudia Gobbi Bazanelli
  321. Faustina Amorin da Silva
  322. José Angelo Muniz - Designer de Interiores
  323. Faustina Amorin da Silva
  324. Antonio Bernardo de Carvalho
  325. Sonia Maria de Brito Mota, PhD em Geociências e Meio Ambiente
  326. Andréa Catrópa
  327. João Subires - Produtor/Gestor Cultural/Cineclubista
  328. Sandra Regina Martins - professora IFBA e Estácio SSA
  329. Raquel Diaz Degenszajn
  330. Eládio Garcia Sá Teles - Diretor, Produtor e Roteirista de Cine e Vídeo
  331. Luiz Fernando Martinho Moreno
  332. Diogo Gomes dos Santos
  333. Rodrigo Aldeia Duarte
  334. Doris S. M. Fontes
  335. Amélia Cohn
  336. Fernando Trevas Falcone
  337. Renato Nadal Souza
  338. Paulo Nascimento
  339. Semiramis Zaramella
  340. Paulo Bruno Valadão Sales
  341. Sandro Kobol Fornazari
  342. Ângela Spesiali Aroeira
  343. Adilson Junior Ishihara Brito
  344. Zeno Soares Crocetti/UNIBEM/UFSC
  345. Idenilza Barbosa Lima de Lima
  346. Walter Carlos da Silva Júnior
  347. América Eudóxia de Araujo Guerra Pusch
  348. Sompei Hayakawa
  349. Caio Henrique Leonardo da Silva Mezzomo
  350. Selma Maria Sobral
  351. Fabiano Vargas Pereira
  352. Ana Cristina Loureiro Jurema
  353. Carlos Macedo
  354. Janete Schubert
  355. Tereza Harumi Kikuchi
  356. Vera Lucia Thimoteo Dominguez
  357. Sofia Reinach
  358. Rodrigo Barros Gewehr
  359. Fabíola Iszlaji de Albuquerque
  360. Gabriela Zavarizi
  361. Marcelo Hailer - jornalista
  362. José Nagib Cotrim Árabe - Professor da UFMG
  363. Selmo José Queiroz Norte
  364. Talita Jacobelis
  365. Eleide Abril Gordon Findlay
  366. Paula Antona Li Causi
  367. Vitor Hugo Nercolini Rebellato
  368. Tereza Cristina Ribeiro Cruz
  369. Anna Luiza Gil de Jesus
  370. Paula Regina Alberico Cabrini
  371. Paulo Marques - Mestre em Sociologia pela UFRGS e doutorando da Universidade de Granada-Espanha
  372. José Joffily
  373. Prof. Dr. Elias Ribeiro de Castro
  374. James Sergio Fricke Siqueira
  375. Augusto Lins Soares
  376. Roberto Gervitz
  377. Tarciso Barbosa Paixão - Prof. Univ. Aposentado
  378. Sérgio Victor do Espírito Santo
  379. Antonio C. Fernandes
  380. Rita de Cassia Stein Cunha
  381. Frederico Arelaro
  382. Miller Guglielmo
  383. Flávio Rocha Silva
  384. Romualdo Alves da Silva
  385. Ivo Milanez Gloeden
  386. Cézar Manoel de Medeiros - Economista - doutor pelo IE/UFRJ
  387. Ramatis Jacino - Historiador
  388. Manuela Salau Brasil
  389. Luis Cordeiro Perez
  390. Luiz Roberto Alves - Professor e pesquisador
  391. Marcelo Yano
  392. Luciana Martins Frazão
  393. Aurélio Medina Dubois
  394. Alice Garcez
  395. Iolanda Toshie Ide, Professora aposentada da UNESP
  396. Francisco Moreira Ribeiro
  397. Ernesto Ruben de Oliveira Júnior
  398. Mirian Claudia Lourenção Simonetti
  399. Marcos Aurélio Ruy
  400. Idalina Maria Lima Fonseca
  401. Henrique Chaguri
  402. Luigi Verardo
  403. Cleusa Ulanin
  404. Adriana Madeira Medeiros
  405. José Guilherme de Carvalho Giannelli
  406. Marta Coelho de Carvalho Giannelli
  407. José Aparecido dos Santos
  408. Raimundo Nonato Pinheiro
  409. Luiz Claudio Vieira de Oliveira - professor aposentado da UFMG
  410. Eraide Queiroz Monteiro
  411. Nelson Nisenbaum

Fonte: PT.org

    segunda-feira, 25 de outubro de 2010

    Jingle Dilma Presidente - Por Claudio Salles - Pop Goiaba

    Clip do Jingle: "O que a gente quer é Dilma Presidente" de Claudio Salles.

    Imagens e Edição de Claudio Salles, com produção musical de Téo Lima. Participações Vocais de Salles e Rolo; e Backings de Patrícia Boechat, Rosana Sabença, Sônia Nesor, Leo Lima, Alvaro Maciel e Ricardo Moreno. Na parte instrumental, Claudio Salles (Violão e Guitarra), Téo Lima ( Bateria e percusão), Luiz Nogueira ( Percussão), Mestre Riko (Percussão), Pedro Moraez (Baixo). No vídeo participam, além dos músicos: Claudio Salles, Rolo, Andrea Carneiro, Juju, Antonio, Ricardo Moreno e Adam, Chico Buarque, Leonardo Boff e ela a primeira mulher presidente do Brasil - Dilma Roussef !! O VÍDEO E O CLIP SÃO UMA CONTRIBUIÇÃO VOLUNTÁRIA E GRATUITA DE TODOS OS ENVOLVIDOS. Vídeo gravado e editado na Rádio Pop Goiaba.



    Encontro Setorial de Cultura da Baixada Fluminense e Choro Aperitivo, em Mesquita

    A equipe do RIO CRIATIVO iniciará seus Encontros Setoriais na Baixada Fluminense, com um painel sobre o futuro das indústrias criativas no Estado do Rio de Janeiro. 

    Dia 27 quarta 18h - no Auditório da Prefeitura de Mesquita  (reunindo Artistas, Empreendedores Culturais e Produtores de Nilópolis, Nova Iguaçu, São João de Meriti, Duque de Caxias, Belford Roxo e Queimados). Av. União, s/nº Centro, Mesquita, (21) 2696.2650 (Jean).

    São 19 segmentos da Economia Criativa, atendidos pelo Rio Criativo: audiovisual; artesanato; arquitetura e restauro; artes cênicas; artes plásticas; cultura popular; design; educação; eventos; gastronomia; jogos; moda; mercado editorial; música; publicidade; rádio; TV; software aplicado à economia criativa e turismo.

    Presenças confirmadas: empresário da noite carioca Léo Feijó (Casa da Matriz, Teatro Odisséia, Maldita Copa, etc), DJ Halley Seidel Putz Records (Brazilian Undergroud Music) e a trupe Os Apalhaxonados.

    E no próximo dia 04 de Novembro, Ronaldinho do Cavaquinho apresenta o Choro Aperitivo tocando sucessos de: Ernesto Nazareth, Chiquinha Gonzaga, Rapahel Rabello, Jacob do Bandolim, Waldir Azevedo, Pixinguinha, Anacleto de Medeiros e Joaquim Callado.

    O Show Intinerante da Light é gratuito e será realizado na Pça. Elizabeth Paixão, no Centro de Mesquita a partir das 18h. A classificação é Livre.

    quinta-feira, 21 de outubro de 2010

    Grande Ato Cultural Pró Dilma em Nova Iguaçu

    Os segredos internacionais por trás da “Revolução do Ódio” no Brasil

    por Mauro Carrara

    O PSDB, o partido neoliberal de José Chirico Serra e Fernando Henrique Cardoso, montou ainda em outubro de 2009 um eficiente sistema capaz de disparar diariamente mais de 152 milhões de e-mails para brasileiros de todas as regiões.

    Esse sistema é preferencialmente utilizado para disseminar peças de calúnia e difamação contra Dilma Rousseff, Luiz Inácio Lula da Silva e qualquer figura pública que ouse tomar partido do projeto da esquerda no Brasil. Funcionando também nas redes sociais, essa é uma das principais frentes da “Revolução do Ódio” em curso no país.

    Até o primeiro turno da eleição presidencial, havia mais de 650 militantes, quase todos bem remunerados, para difundir material venenoso contra o governo federal. Neste segundo turno, essa super tropa de terrorismo virtual, recrutada por Eduardo Graeff, conta com mais de 1.000 militantes.

    Esse, no entanto, é apenas um braço do movimento de golpismo midiático financiado por entidades ultra-conservadoras, sobretudo norte-americanas, empenhadas em desestabilizar movimentos de esquerda pelo mundo e assumir o controle das fontes de riqueza nos países emergentes.

    O enigma das “revoluções coloridas”

    Há 15 anos, a Internet vem sendo utilizada como ferramenta de sabotagem por esses grupos. Dentre eles, destacam-se o poderoso National Endowment for Democracy (NED), a United States Agency for International Development (USAID) e inúmeras entidades parceiras, como a Fundação Soros.

    O NED, por exemplo, financia várias organizações-satélite, como o World Movement for Democracy, o International Fórum for Democratic Studies e o Reagan-Fascell Fellowship Program, que atuam direta ou indiretamente em todos os continentes.

    Grupos ligados ao NED, por exemplo, tiveram comprovada atuação nos episódios políticos que desestabilizaram a coalizão de centro-esquerda na Itália, em 2007 e 2008. Acabaram derrubando o primeiro-ministro Romano Prodi e, em seguida, reconduziram ao poder o magnata Silvio Berlusconi.

    A ação envolveu treinamento de jornalistas, divulgação massiva de boatos na Internet, dirigidos sobretudo aos jovens, e distribuição seletiva de caríssimos “estímulos” a senadores de centro.

    Mas, afinal, o que é o NED?

    Criada em 1983, por iniciativa do presidente estadunidense Ronald Reagan, trata-se oficialmente de uma entidade privada, mas abastecida de forma majoritária por fundos públicos.

    Ainda que seus dirigentes a qualifiquem como um centro de incentivo à democracia, trabalha sempre no apoio a movimentos de direita, com forte ênfase no liberalismo, no individualismo, no privatismo e no pressuposto de que os interesses do mercado devem prevalecer sobre os interesses sociais.

    Segundo o conceituado escritor e ativista norte-americano Bill Berkowitz, do movimento Working for Change, o objetivo do NED tem sido “desestabilizar movimentos progressistas pelo mundo, principalmente aqueles de viés socialista ou socialista democrático”.

    O NED e suas entidades parceiras figuram na origem das chamadas “Revoluções Coloridas” que se espalharam pelo mundo nesta década.

    A primeira operação virtual-midiática de grandes proporções foi a chamada Revolução Bulldozer, em 2000, no que ainda restava da Iugoslávia.

    O nome do movimento se deve ao ato violento de um certo “Joe” (na verdade, Ljubisav Dokic) que atacou uma emissora de rádio e TV com uma escavadeira. Logo, foi transformado num emblema da sedição.

    Na época, especialistas em mobilização de entidades financiadas pelo NED concederam apoio técnico e treinamento intensivo aos membros do Otpor, grupo estudantil se tornaria fundamental na campanha de desestabilização do governo central.

    Talvez o melhor exemplo desse trabalho de corrosão política tenha ocorrido em 2003, na Geórgia, na chamada Revolução das Rosas, que culminou com a derrubada do presidente Eduard Shevardnadze.

    Novamente, havia uma organização juvenil envolvida na disseminação de boatos, denúncias e incitações, a Kmara (Basta!), além de várias ONGs multinacionais como o Liberty Institute.

    A Revolução das Rosas não teria ocorrido sem o apoio das associações ligadas ao bilionário húngaro-americano George Soros. A Foundation for the Defense of Democracies, instituto neoconservador com sede em Washington D.C., revelou que Soros investiu cerca de US$ 42 milhões nas operações para derrubar Shevardnadze.

    O roteiro se repetiu em vários outros movimentos, como a Revolução Laranja, na Ucrânia, em 2004, e a Revolução das Tulipas, no Quirguistão, no ano seguinte.

    Levantes dessa natureza ainda têm sido estimulados por esses grupos e seus agentes, que visitam os países-alvo em épocas de crise ou durante processos eleitorais.

    Observadores internacionais estimam, por exemplo, que NED e USAID investiram US$ 50 milhões anuais no suporte às entidades que desestabilizaram e derrubaram o governo de Manuel Zelaya, em Honduras.

    Nem sempre, porém, as “revoluções“ patrocinadas por essas entidades são coroadas de pleno êxito. É o caso da chamada “Revolução Twitter”, ocorrida na Moldávia, em 2009, e das frequentes operações de terrorismo midiático e virtual desenvolvidas pela oposição venezuelana.

    Em todos esses episódios, há um procedimento estratégico que vem sendo seguido pelos grupos de sabotagem. Podemos sintetizá-lo em dez mandamentos operativos:

    1) Difunda o ódio. Ele é mais rápido que o amor;
    2) Comece pela juventude. Ela esta multiconectada e pode ser mais facilmente mobilizada para destruir do que para construir;
    3) Perceba que destruir é “divertido”, ao passo que “construir” pode ser cansativo e chato;
    4) A veracidade do conteúdo é menos relevante do que o potencial impacto de uma mensagem construída a partir da aparência ou do senso comum;
    5) Trabalhe em sintonia com a mídia tradicional, mas simule distanciamento dos partidos tradicionais;
    6) Utilize âncoras “morais” para as campanhas. Criminalize diariamente o adversário. Faça-o com vigor e intensidade, de forma a reduzir as chances de defesa;
    7) Gere vítimas do oponente. Questões como carga tributária, tráfico de drogas e violência urbana servem para mobilizar e indignar a classe média.
    8) Eleja sempre um vilão-referência em cada atividade. Cole nele todos os vícios e defeitos morais possíveis;
    9) Utilize referências sensoriais para a campanha. Escolha uma cor ou um objeto que sirva de convergência sígnica para a operação;
    10) Trabalhe ativamente para incompatibilizar o político-alvo com os grupos religiosos locais.

    Várias dessas agências internacionais de desestabilização enviaram emissários ao Brasil, especialmente a partir do ano passado.

    A ação-teste no Brasil foi desencadeada por meio do movimento “Fora Sarney”, organizado pelo movimento denominado “Rir para Não Chorar”, ou simplesmente RPNC.

    Os “indignados moralistas” de direita escolheram o político maranhense como alvo, mesmo depois de tolerá-lo durante 45 anos em instâncias decisórias do país.

    O líder da vez era um certo Sérgio Morisson, que se dizia consultor de ONGs e “fashionista”. Na época, vivia na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), atuando no Comitê de Jovens Executivos.

    Na verdade, Sarney serviu apenas como um pretexto de ensaio golpista. O objetivo do grupo era canalizar o ódio da jovem classe média contra o governo Lula.

    Distribuíram 50 mil narizes de palhaço, seguindo disciplinadamente a cartilha de simbologia dos movimentos patrocinados pelo NED.

    Na verdade, muitos dos “palhacentos” já tinham atuado em outro levante do tipo, o famigerado “Cansei”, que dois anos antes tentara se aproveitar do acidente com o avião da TAM para fomentar uma revolta popular contra o governo federal.

    Na presente eleição presidencial brasileira, todo o receituário estratégico e simbólico das revoluções coloridas foi empregado no fortalecimento da candidatura da ex-petista Marina Silva.

    A chamada “onda verde”, que impediu a vitória de Dilma Rousseff no primeiro turno, foi vigorosamente apoiada por expressivos setores da direita brasileira, inclusive com suporte mal disfarçado de parte da militância oficial do PSDB.

    A direita estrangeira e o golpe em curso no Brasil

    A principal entidade articuladora da “Revolução do Ódio” no Brasil é o Instituto Millenium (IM), que dispensa apresentações ao leitor da blogosfera.

    O IM tem uma fixação especial por Ayn Rand, uma escritora, roteirista e pseudo-filósofa russa que viveu a maior parte da vida nos Estados Unidos.

    Rand defendia fanaticamente o uso de uma suposta razão objetiva, o individualismo, o egoísmo e o capitalismo. Segundo a base de sua “filosofia”, o homem deve viver por amor a si próprio, sem se sacrificar pelos demais e sem deles esperar qualquer solidariedade.

    Para os seguidores de Rand, o espírito altruísta cooperativo é visto como fraqueza e como destruidor da energia humana empreendedora.

    Rezam pela cartilha de Rand, por exemplo, o articulista de Veja Reinaldo Azevedo e o economista Rodrigo Constantino, membro do Conselho de Fundadores e Curadores do IM, autor de livros barra-pesada como “Estrela Cadente: As Contradições e Trapalhadas do PT” e “Egoísmo Racional – o Individualismo de Ayn Rand”.

    O conselho editorial do instituto é liderado por Eurípedes Alcântara, diretor da revista Veja, tão conhecido pela barriguda matéria do Boimate (o anúncio da fusão genética do boi com o tomate) quanto por sua devoção fanática pelos Estados Unidos e pelo neoliberalismo radical.

    Participante ativo de programas de entidades financiadas pelo NED, Alcântara frequenta simpósios e atividades de treinamento destinadas a impor na América Latina o pensamento da direita corporativa norte-americana.

    A Internet ainda exibe uma conversa tão estranha quando reveladora entre o executivo da Editora Abril e Donald “Tamiflu” Rumsfeld, ex-secretário do Departamento de Defesa dos EUA. Segue aqui uma fala entusiasmada do entrevistador.

    QUESTION (Alcântara): Yeah, that would be my pleasure. I have been watching close your role in the United States and I must say that I admire you. You are so firm since the beginning. When they said they were going there for the oil and then they said you were going there for your own interests, and then, well, we see democracy spreading throughout the Arab world. This is not a small thing, right?

    As relações entre o Millenium e entidades estrangeiras seguem diversas rotas de financiamentos e apadrinhamentos, mas um pouco dessa complexa malha de articulações pode ser visualizada aqui: http://obicho.wordpress.com/2010/03/08/o-anti-foro-de-sao-paulo-e-o-instituto-millenium-afinidades-electivas/

    Hoje, os apoiadores estrangeiros do Instituto Millenium e dos partidos da direita brasileira têm um olho ansioso na eleição e outro faminto na compensação exigida. O principal balconista desse negócio é o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que recentemente, em Foz do Iguaçu (PR), tentou acalmar sua inquieta freguesia.

    Caso José Serra vença o pleito em 31 de Outubro, o pagamento prometido está garantido: a entrega do Banco do Brasil, da Petrobrás e de Itaipu aos patrocinadores da “Revolução do Ódio”. Mais estarrecedor que esse acordo é o silêncio até agora das forças progressistas.
    O que falta para se revelar esse segredo ao povo brasileiro?

    Manifesto de Cristãos e cristãs católicos/as e evangélicos/as em favor da vida e da Vida em Abundância!

    Somos homens e mulheres, ministros, ministras, agentes de pastoral, teólogos/as, padres, pastores e pastoras, intelectuais e militantes sociais, membros de diferentes Igrejas cristãs, movidos/as pela fidelidade à verdade, vimos a público declarar:

    1. Nestes dias, circulam pela internet, pela imprensa e dentro de algumas de nossas igrejas, manifestações de líderes cristãos que, em nome da fé, pedem ao povo que não vote em Dilma Rousseff sob o pretexto de que ela seria favorável ao aborto, ao casamento gay e a outras medidas tidas como “contrárias à moral”.

    A própria candidata negou a veracidade destas afirmações e, ao contrário, se reuniu com lideranças das Igrejas em um diálogo positivo e aberto. Apesar disso, estes boatos e mentiras continuam sendo espalhados. Diante destas posturas autoritárias e mentirosas, disfarçadas sob o uso da boa moral e da fé, nos sentimos obrigados a atualizar a palavra de Jesus, afirmando, agora, diante de todo o Brasil: “se nos calarmos, até as pedras gritarão!” (Lc 19, 40).

    2. Não aceitamos que se use da fé para condenar alguma candidatura. Por isso, fazemos esta declaração como cristãos, ligando nossa fé à vida concreta, a partir de uma análise social e política da realidade e não apenas por motivos religiosos ou doutrinais. Em nome do nosso compromisso com o povo brasileiro, declaramos publicamente o nosso voto em Dilma Rousseff e as razões que nos levam a tomar esta atitude:

    3. Consideramos que, para o projeto de um Brasil justo e igualitário, a eleição de Dilma para presidente da República representará um passo maior do que a eventualidade de uma vitória do Serra, que, segundo nossa análise, nos levaria a recuar em várias conquistas populares e efetivos ganhos sócio-culturais e econômicos que se destacam na melhoria de vida da população brasileira.

    4. Consideramos que o direito à Vida seja a mais profunda e bela das manifestações das pessoas que acreditam em Deus, pois somos à sua Imagem e Semelhança. Portanto, defender a vida é oferecer condições de saúde, educação, moradia, terra, trabalho, lazer, cultura e dignidade para todas as pessoas, particularmente as que mais precisam. Por isso, um governo justo oferece sua opção preferencial às pessoas empobrecidas, injustiçadas, perseguidas e caluniadas, conforme a proclamação de Jesus na montanha (Cf. Mt 5, 1- 12).

    5. Acreditamos que o projeto divino para este mundo foi anunciado através das palavras e ações de Jesus Cristo. Este projeto não se esgota em nenhum regime de governo e não se reduz apenas a uma melhor organização social e política da sociedade. Entretanto, quando oramos “venha o teu reino”, cremos que ele virá, não apenas de forma espiritualista e restrito aos corações, mas, principalmente na transformação das estruturas sociais e políticas deste mundo.

    6. Sabemos que as grandes transformações da sociedade se darão principalmente através das conquistas sociais, políticas e ecológicas, feitas pelo povo organizado e não apenas pelo beneplácito de um governante mais aberto/a ou mais sensível ao povo. Temos críticas a alguns aspectos e algumas políticas do governo atual que Dilma promete continuar. Motivo do voto alternativo de muitos companheiros e companheiras Entretanto, por experiência, constatamos: não é a mesma coisa ter no governo uma pessoa que respeite os movimentos populares e dialogue com os segmentos mais pobres da sociedade, ou ter alguém que, diante de uma manifestação popular, mande a polícia reprimir. Neste sentido, tanto no governo federal, como nos estados, as gestões tucanas têm se caracterizado sempre pela arrogância do seu apego às políticas neoliberais e pela insensibilidade para com as grandes questões sociais do povo mais empobrecido.

    7. Sabemos de pessoas que se dizem religiosas, e que cometem atrocidades contra crianças, por isso, ter um candidato religioso não é necessariamente parâmetro para se ter um governante justo, por isso, não nos interessa se tal candidato/a é religioso ou não. Como Jesus, cremos que o importante não é tanto dizer “Senhor, Senhor”, mas realizar a vontade de Deus, ou seja, o projeto divino. Esperamos que Dilma continue a feliz política externa do presidente Lula, principalmente no projeto da nossa fundamental integração com os países irmãos da América Latina e na solidariedade aos países africanos, com os quais o Brasil tem uma grande dívida moral e uma longa história em comum. A integração com os movimentos populares emergentes em vários países do continente nos levará a caminharmos para novos e decisivos passos de justiça, igualdade social e cuidado com a natureza, em todas as suas dimensões. Entendemos que um país com sustentabilidade e desenvolvimento humano – como Marina Silva defende – só pode ser construído resgatando já a enorme dívida social com o seu povo mais empobrecido. No momento atual, Dilma Rousseff representa este projeto que, mesmo com obstáculos, foi iniciado nos oito anos de mandato do presidente Lula. É isto que está em jogo neste segundo turno das eleições de 2010.

    Com esta esperança e a decisão de lutarmos por isso, nos subscrevemos:

    Dom Thomas Balduino, bispo emérito de Goiás velho, e presidente honorário da CPT nacional
    Dom Pedro Casaldáliga, bispo emérito da Prelazia de São Felix do Araguaia-MT
    Dom Demetrio Valentini, bispo de Jales-SP e presidente da  Cáritas nacional
    Dom Luiz Eccel – Bispo de Caçador-SC
    Dom Antonio Possamai, bispo emérito da Rondônia
    Dom Sebastião Lima Duarte, bispo de Viana- Maranhão
    Dom Xavier Gilles, bispo emérito de Vina- Maranhão
    Padre Paulo Gabriel, agente de pastoral da Prelazia de São Felix do Araguaia /MT
    Jether Ramalho, Rio de Janeiro
    Marcelo Barros, monge beneditino, teólogo
    Professor Candido Mendes, cientista político e reitor
    Luiz Alberto Gómez de Souza, cientista político, professor
    Zé Vicente, cantador popular, Ceará
    Chico César, Cantador popular, Paraíba/São Paulo
    Revdo Roberto Zwetch, igreja IELCB e professor de teologia em São Leopoldo
    Pastora Nancy Cardoso, metodista, Vassouras / RJ
    Antonio Marcos Santos, Igreja Evangélica Assembléia de Deus – Juazeiro – Bahia
    Maria Victoria Benevides, professora, da USP
    Monge Joshin, Comunidade Zen Budista do Brasil, São Paulo
    Antonio Cecchin, irmão marista, Porto Alegre
    Ivone Gebara, religiosa católica, teóloga e assessora de movimentos populares.
    Fr. Luiz Carlos Susin – Secretário Geral do Fórum Mundial de Teologia e Libertação
    Frei Betto, escritor, dominicano
    Luiza E. Tomita – Sec.
    Executiva  EATWOT(Ecumenical Association of Third World Theologians)
    Ir. Irio Luiz Conti, MSF.
    Presidente da Fian Internacional
    Pe. João Pedro Baresi, pres. da Comissão Justiça e Paz da CRB (Conferência dos religiosos do Brasil) SP
    Frei José Fernandes Alves, OP. – Coord. da Comissão Dominicana de Justiça e Paz
    Pe. Oscar Beozzo, diocese de Lins
    Pe. Inácio Neutzling – jesuíta, diretor do Instituto Humanitas Unisinos
    Pe. Ivo Pedro Oro, diocese de Chapecó/SC
    Pe. Igor Damo, diocese de Chapecó-SC
    Irmã Pompeia Bernasconi, cônegas de Santo Agostinho
    Cibele Maria Lima Rodrigues, Pesquisadora
    Pe. John Caruana,  Rondônia
    Pe. Julio Gotardo, São Paulo
    Toninho Kalunga, São Paulo
    Washingtonn Luiz Viana da Cruz, Campo Largo, PR e membro do EPJ (Evangélicos Pela Justiça)
    Ricardo Matense, Igreja Assembléia de Deus, Mata de São João/Bahia
    Silvania Costa
    Mercedez Lopes,
    André Marmilicz
    Raimundo Cesar Barreto Jr, Pastor Batista, Doutor em ética social
    Pe. Arnildo Fritzen, Carazinho. RS
    Darciolei Volpato,  RS
    Frei Ildo Perondi – Londrina PR
    Ir. Inês Weber, irmãs de Notre Dame.
    Pe. Domingos Luiz Costa Curta, Coord. Dioc de Pastoral da Diocese de Chapecó/SC
    Pe. Luis Sartorel,
    Itacir Gasparin
    Célio Piovesan, Canoas.RS
    Toninho Evangelista – Hortolândia/SP
    Geter Borges de Sousa, Evangélicos Pela Justiça (EPJ), Brasília
    Caio César Sousa Marçal – Missionário da Igreja de Cristo – Frecheirinha/CE
    Rodinei Balbinot, Rede Santa Paulina
    Pe. Cleto João Stulp, diocese de Chapecó
    Odja Barros Santos – Pastora batista
    Ricardo Aléssio, cristão de tradição presbiteriana, professor universitário
    Maria Luíza Aléssio, professora universitária, ex-secretária de educação do Recife
    Rosa Maria Gomes
    Roberto Cartaxo Machado Rios
    Rute Maria Monteiro Machado Rios
    Antonio Souto, Caucaia, CE
    Olidio Mangolim – PR
    Joselita Alves Sampaio – PR
    Kleber Jorge e silva, teologia – Passo Fundo – RS
    Terezinha Albuquerque
    PR. Marco Aurélio Alves Vicente – EPJ – Evangélicos pela Justiça, pastor-auxiliar da Igreja Catedral da Família/Goiânia-GO
    Padre Ferraro, Campinas.
    Ir, Carmem Vedovatto
    Ir. Letícia Pontini, discípulas, Manaus
    Padre Manoel, PR
    Magali Nascimento Cunha, metodista
    Stela Maris da Silva
    Ir. Neusa Luiz, abelardo luz- SC
    Lucia Ribeiro, socióloga
    Marcelo Timotheo da Costa, historiador
    Maria Helena Silva Timotheo da Costa
    Ianete Sampaio
    Ney Paiva Chavez,  professora educação visual, Rio de janeiro
    Antonio Carlos Fester
    Ana Lucia Alves, Brasília
    Ivo Forotti, Cebs – Canoas – RS
    Agnaldo da Silva Vieira – Pastor Batista.  Igreja Batista da Esperança – Rio de Janeiro
    Irmã Claudia Paixão, Rio de Janeiro
    Marlene Ossami de Moura, antropóloga / Goiânia
    Ir. Maria Celina Correia Leite, Recife
    Pedro Henriques de Moraes Melo – UFC/ACEG
    Fernanda Seibel, Caxias do Sul.
    Benedito Cunha, pesquisador popular, membro do Centro Mandacaru – Fortaleza
    Pe. Lino Allegri – Pastoral do Povo da Rua de Fortaleza, CE
    Juciano de Sousa Lacerda, Prof. Doutor de Comunicação Social da UFRN
    Pasqualino Toscan – Guaraciaba SC
    Francisco das Chagas de Morais, Natal – RN
    Elida Araújo
    Maria do Socorro Furtado Veloso – Natal, RN
    Maria Letícia Ligneul Cotrim, educadora
    Maria das Graças Pinto Coelho/ professora universitária/UFRN
    Ismael de Souza Maciel membro do CEBI – Centro de Estudos Bíbicos  Recife
    Xavier Uytdenbroek, prof. aposentado da UFPE e membro da coordenação pastoral da UNICAP
    Maria Mércia do Egito Souza agente da Pastoral da Saúde Arquidiocese de Olinda e Recife
    Leonardo Fernando de Barros Autran Gonçalves Advogado e Analista do INSS
    Karla Juliana Souza Uytdenbroek Bacharel em Direito
    Targelia de Souza Albuquerque
    Maria Lúcia F de Barbosa, Professora  UFPE
    Débora Costa-Maciel,  Profª. UPE
    Maria Theresia Seewer
    Ida Vicenzia Dias Maciel
    Marcelo Tibaes
    Sergio Bernardoni, diretor da CARAVIDEO-   Goiânia – Goiás
    Claudio de Oliveira Ribeiro. Sou pastor da Igreja Metodista em Santo André, SP
    Pe. Paulo Sérgio Vaillant – Presbítero da Arquidiocese de Vitória – ES
    Roberto Fernandes de Souza. RG 08539697-6 IFP RJ -  Secretario do CEBI RJ
    Sílvia Pompéia.
    Pe. Maro Passerini – coordenador Past. Carcerária – CE
    Dora Seibel – Pedagoga, Caxias do Sul
    Mosara Barbosa de Melo
    Maria de Fátima Pimentel Lins
    Prof. Renato Thiel, UCB-DF
    Alexandre Brasil Fonseca , Sociólogo, prof. da UFRJ, Ig. Presbiteriana e coordenador da Rede FALE)
    Daniela Sanches Frozi, (Nutricionista, profa. da UERJ, Ig. Presbiteriana, conselheira do CONSEA Nacional e vice-presidente da ABUB)
    Marcelo Ayres Camurça – Professor do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Religião – Universidade Federal de Juiz de Fora
    Revd. Cônego Francisco de Assis da Silva,Secretário Geral da IEAB e membro da Coordenação do Fórum Ecumênico Brasil
    Irene Maria G.F. da Silva Telles
    Manfredo Araújo de Oliveira
    Agnaldo da Silva Vieira – Pedagogo e Pastor Auxiliar da Igreja Batista da Esperança-Centro do Rio de Janeiro
    Pr. Marcos Dornel – Pastor Evangélico – Igreja Batista Nova Curuçá – SP
    Adriano Carvalho.
    Pe. Sérgio Campos, Fundação Redentorista de Comunicações Sociais – Paranaguá/PR
    Eduardo Dutra Machado, pastor presbiteriano
    Maria Gabriela Curubeto Godoy – médica psiquiatra – RS
    Genoveva Prima de Freitas- Professora – Goiânia
    M. Candida  R. Diaz Bordenave
    Ismael de Souza Maciel membro do CEBI – Centro de Estudos Bíbicos  Recife
    Xavier Uytdenbroek prof. aposentado da UFPE e membro da coordenação pastoral da UNICAP
    Maria Mércia do Egito Souza agente da Pastoral da Saúde Arquidiocese de Olinda e Recife
    Leonardo Fernando de Barros Autran Gonçalves Advogado e Analista do INSS
    Karla Juliana Souza Uytdenbroek Bacharel em Direito
    Targelia de Souza Albuquerque
    Maria Lúcia F de Barbosa (Professora – UFPE)
    Paulo Teixeira, parlamentar, São Paulo
    Alessandro Molon, parlamentar, Rio de Janeiro
    Marlos Costa - Vereador- São Gonçalo/RJ e Conselheiro da OAB/RJ
    Adjair Alves (Professor – UPE)
    Luziano Pereira Mendes de Lima – UNEAL
    Cláudia Maria Afonso de Castro-psicóloga- trabalhadora da Saúde-SMS Suzano-SP
    Fátima Tavares, Coordenadora do Programa de Pos-Graduação em Antropologia FFCH/UFBA
    Carlos Caroso, Professor Associado do Departamento de Antropologia e Etrnologia da UFBA
    Isabel Tooda
    Joanildo Burity  (Anglicano, cientista político, pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco
    Prof. Dr. Paulo Fernando Carneiro de Andrade, Doutor em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma, Professor de Teologia PUC- Rio
    Aristóteles Rodrigues  -  Psicólogo, Mestre em Ciência da Religião
    Zwinglio Mota Dias  – Professor Associado III – Universidade Federal de Juiz de Fora
    Antonio Francisco Braga dos Santos- IFCE
    Paulo Couto Teixeira, Mestrando em Teologia na EST/IECLB
    Rev. Luis Omar Dominguez Espinoza
    Anivaldo Padilha – Metodista, KOINONIA,  líder ecumênico
    Nercina Gonçalves
    Hélio Rios, pastor presbiteriano
    João José Silva Bordalo Coelho, Professor- RJ
    Lucilia Ramalho. Rio de janeiro.
    Maria tereza Sartorio, educadora, ES
    Maria José Sartorio, saúde, ES
    Nilda Lucia sartorio, secretaria de ação social, Espírito Santo
    Ângela Maria Fernandes – Curitiba, Paraná
    Lúcia Adélia Fernandes
    Jeanne Nascimento – Advogada em São Paulo/SP
    Frei José Alamiro, franciscano, São Paulo, SP
    Ruth Alexandre de Paulo Mantoan
    José Luiz de Lima
    Gilberto Alvarez Giusepone Júnior (Prof. Giba), educador, São Paulo
    Dora Maria Couto Marques Cardozo - Professora - Rio de Janeiro
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