quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Educação ou caso de Polícia
Puplicado:
19:17
Por:
Rodinei Costa
Senhoras e senhores,
A educação do município de São Paulo virou caso de polícia.
A assistente de direção da Escola Municipal Dr. Miguel Vieira Ferreira, suboordinada à Coordenadoria da Capela do Socorro chamou a policia para entrar na escola e 'tratar o caso' de um aluno de 8 anos que levou uma arma de brinquedo para a escola. Em seguida o menino foi encaminhado para 48º Delegacia de Policia. Ontem conversei com a Supervisora da Escola a Sra 'Lurdinha' e outros educadores que obviamente defenderam a posição da diretora. Sabem qual foi a justificativa? Primeiro a supervisora disse que nada podia fazer, pois já tinha visitado a escola e sabia da veracidade do caso, mas enquanto não tivesse a queixa por escrito não podia agir. Depois argumentou que a educadora é maravilhosa, ótima, experiente e que está acostumada chamar os policiais para conversar com os alunos indisciplinados. E pasmem! A coordenadora disse que quem decidiu levar o aluno para a Delegacia de Policia foram os policiais, não a diretora.
Em nenhum momento a supervisora analisou o trauma que a ação da escola podia causar à criança e nem o constrangimento da famíla que recebeu ligação da policia para ir buscar o filho, que julgava naquele momento estar sob a proteção da escola.
Se a tal diretora precisa da polícia para realizar 'ações pedagógicas' na sua escola porque que ela não pede demissão do cargo e entrega a sua vaga aos policiais.
Bem, talvez a cor da criança seja um detalhe, mas o menino que foi conduzido à policia como um bandido não é branco.
Por favor, façam circular este texto, talvez alguma autoridade da educação tome providência.
Rachel de Oliveira
Educadora
A educação do município de São Paulo virou caso de polícia.
A assistente de direção da Escola Municipal Dr. Miguel Vieira Ferreira, suboordinada à Coordenadoria da Capela do Socorro chamou a policia para entrar na escola e 'tratar o caso' de um aluno de 8 anos que levou uma arma de brinquedo para a escola. Em seguida o menino foi encaminhado para 48º Delegacia de Policia. Ontem conversei com a Supervisora da Escola a Sra 'Lurdinha' e outros educadores que obviamente defenderam a posição da diretora. Sabem qual foi a justificativa? Primeiro a supervisora disse que nada podia fazer, pois já tinha visitado a escola e sabia da veracidade do caso, mas enquanto não tivesse a queixa por escrito não podia agir. Depois argumentou que a educadora é maravilhosa, ótima, experiente e que está acostumada chamar os policiais para conversar com os alunos indisciplinados. E pasmem! A coordenadora disse que quem decidiu levar o aluno para a Delegacia de Policia foram os policiais, não a diretora.
Em nenhum momento a supervisora analisou o trauma que a ação da escola podia causar à criança e nem o constrangimento da famíla que recebeu ligação da policia para ir buscar o filho, que julgava naquele momento estar sob a proteção da escola.
Se a tal diretora precisa da polícia para realizar 'ações pedagógicas' na sua escola porque que ela não pede demissão do cargo e entrega a sua vaga aos policiais.
Bem, talvez a cor da criança seja um detalhe, mas o menino que foi conduzido à policia como um bandido não é branco.
Por favor, façam circular este texto, talvez alguma autoridade da educação tome providência.
Rachel de Oliveira
Educadora
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